Óh
coração, órgão supremo em seu influxo e refluxo
Arterial e
venoso, suspenso por alcaides genuflexos
Num átomo de nossa
poeira renitente não por atraso
Mas da condição suprema que
se possa sentir e ver
Através da oscilação da pressão
interna e externa
Que vem de roldão em todo o sistema
circulatório!
Não pensem tão abertamente o non sense
do sem sentido.
No que o paradigma
se retenha em uma frase qualquer
Que pousa as suas folhas sobre
os cristais do solo…
Diamantes que aguardam
silenciosamente o carinho
Das pétalas verdes que se aninham sob
o vento
Acariciando o ar com sua presença de quedas.
Assim
vamos à mais uma poesia entrançada
Daquele vime antigo que
víamos à beira da estrada!
Os tempos em que largamente
se funde com as estrelas
Com a lua como capitã que se levanta
sobre a cumeeira
Procurando alentos sob os vestígios de
pássaros silhuetados…
Das nesgas de lanças adormecidas
sobre espinhos
Encontramos similitudes com ásperos tonéis
onde
Sancho Pança tentou suavizar as espadas de Quixote.
No
de sempre navegamos por mares tempestuosos
Onde a Capitania
alicerça rumos cortando pela proa
Os vagalhões onde não se
encontra muita esperança.
Dobra-se o cabo e os penedos
não encontram o aço
Quando sua intenção é rasgar como
pergaminhos de seda!
Nas questões relativas a um atraso
capital
Há homens que navegam pelas bolsas
Com fracos e
irrisórios rendimentos
Prevendo que hoje pode ser fracassado o
investir.
Grandes embarcações cruzam o oceano
Em
rotas inimagináveis, em busca de riquezas
Lá pelas plagas
orientais, em um Leste pujante.
Por vezes um escritor
falta com a verdade
Quando soçobra seu barco e há de conversar
com o destino
Dito como frase construída sem o arrimo do
calafate.
Palavras consonantes hão de ser ditas,
Mesmo
quando a mentira que serve de sobrevivência
Da própria verdade é
consubstanciada pelo tudo
Que encerra em si mesma a eternidade
do zelo.
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