terça-feira, 2 de junho de 2020

TRIDIMENSIONALIDADE


O eixo que nos pertença, o axis X,
Na veia da complementaridade, o eixo Y
Que se eleva independente, axis, eixo Z,
E basta, que se faz o espaço em 3 dimensões.

Cartesiana ventura, aventura de Descartes
Quando propõe ao próprio Newton
A velocidade de uma peça perfeita
Bem como a serenidade de um foguete…

Qual não seria a consonância da gravitação
Quanto de se estabelecer a padronagem
Do sistema que hoje conhecemos e que ainda
Ocorre de poder levar um drone ao espaço.

Queiramos saber mais, e a mecânica verte
Por sobre astrolábios madreperolados, assim,
De uma monta que não se revela fácil,
Mas que coloca o substrato da questão na mesa.

De reverberar caminhos, se rogue a não termos
A pressa equidistante da paciência, pois esta é escala
E vetor da outra, matéria da ciência, posta a vida
Em que conjuminamos matéria e espaços!

Na unidade de um vértice apenas que compõe
O início da geometria programada e de destino
Saber-se-á como as tonalidades do tempo
Escrutinam o silenciar do que carece o sentir…

Encaixando a vida do espaço, a partir do seu tempo,
O vislumbre da tecnologia só faz reduzir a matéria
Às coisas de finitudes próprias, a semântica de um verso
Na latitude de uma posição mais ímpar a seu quinhão.

E o que era já sem o tempo prescrito, espera-se seja
Um outro vértice que complemente uma reta
Ou, na melhor hipótese, uma face triangular que gere
Algo maior do que um icosaedro, sombra de vinte lados!

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