Qual
tempo que não vemos, o vento é transparente pelos quintais
Estes
variegados na sua função de satélites em órbitas obscuras
Onde
um arremedo de praticidade não vai além de uma crença.
Ó
vento que sopre sobre todas as latitudes da história, ó crença
Que
seja boa em seus ensinamentos sobre os anímicos destinos
Mesmo
sem sabermos justificar atos falhos ou prenúncios do erro!
Mas
que venha o vento, dos alíseos, das alturas, que por favor
Não
seja em forma do tubo do ciclone, ou daquilo que destrói
Nossas
telhas adornadas pela própria ordem dos encaixes de cada qual.
Um
vento tépido de inverno que não nos rasgue de friagens
Mesmo
porque a fragilidade da febre não traduz em nossos poros
Sequer
a perspectiva de contaminações outras que não sejam provas.
Assim
de se persecuções, assim de se fazer um crédito existencial
Gostemos
de ver nossas faces voltadas para o sol celestial
Antes
de anuirmos que nossas frentes não estejam coadunadas ao nada.
Veste-se
de sombra o orgulho nada justo, pois estamos por cá
Apenas
cumprindo as funções de tarefas grandemente importantes
Quando
o que reverbera em uma televisão aberta não é incidental…
Rotacionemos
os cálculos de nossas dimensões, mostremos os fatos
Que
não se revelem maiores do que as longitudes do querer
Posto
o que causamos ao outro possam sorrir maiores tempos.
Verte-se
um caudal inominável, verte o solo sem figuras sonantes
Porquanto
um ser que seja possa estar sintonizado pelo sonho
Que
– de larga escala – nos ensina os degraus da ascensão!
Como
um pombo de paz, veremos que mesmo que o vento não sopre
As
asas se refletem em seus voos serenos, assim como no caos vemos
Um
mar agitado que nos agiganta as forças, de uma maneira assaz perene.
E
quando pensamos na haste de uma planta, e seus movimentos sutis
Lembremos
que não existe nada sem a anuência da criação
Mas
que especialmente pensemos que na pequenez está a grandeza da vida!
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