O
destino de um ser vivente pode ser marcado por algo que não seja tão
consagrador, nada independentemente de suas escolhas, a partir da sua
posição no xadrez da vida ou no GO estratégico de antemão. Face
que faça, o que puder, face de lados, faças as sombras, fazem
colóquios, faz-se ao menos uma estratégica que não falseie… O
lado de mais adiante, e portanto mais difícil, é de opor àquilo
que é facilitador, de um termo, que nunca saberemos, pois esta frase
está blindada pelo panorama lógico do surrealismo, a que não
pretendamos nem ao menos significar… E que não precisa de
explicações maiores, pois leia quem leia, e que se parta de
significados outros, pois a criação vem de Esparta e não de
Atenas. Esparta que seja, para mostrar a guerreiros aptos o que
pensariam a respeito da dureza de um Império como o Romano e no
claudicante império obeso em que estamos inseridos. Os soldados
romanos marchavam mais de 40 quilômetros com 50 quilos nas costas, e
nada se compara à atitude heroica de seus muitos representados. Os
impérios se revezam e, hoje, temos uma variedade de instrumentos e
equipamentos que transformam a guerra em algo mais covarde, em termos
de sobrexposição humana. Não propriamente da soberba da covardia,
mas de algo que tecnologicamente refaz a lógica dos conflitos com
novos aparatos como a sistematização das informações, em um
exemplo cabal. Logicamente, se a China vem com aparatos efetivos e
muito mais baratos usufruiremos da sua tecnologia, pois a
globalização lida com o livre mercado, como as minas chinesas de
material plástico, muito mais operacionais em tempos de guerra. Se
você tem drones com leitores termográficos de longa distância, não
importa se foram fabricados na Indonésia ou no Vietname, posto a
tecnologia vem pela qualidade depois da quantidade, pois sempre se
espera mais recursos com mais demandas. Obviamente, a indústria
bélica é a mais fascinante, pois é onde se encontra o volume maior
da ciência, incluso nas questões da medicina. Há que se ter
médicos que saibam lidar com armas letais de destruição em massa,
e essa questão não isenta da ciência a sua participação, mas
humanamente é impossível termos aceitação de que se justifiquem
os meios para ações bélicas dessa natureza. É triste assentirmos
com o fato, mas da indústria bélica nasceram os mísseis de
exploração no espaço. Devemos também termos a noção de que a
partir de dois blocos antagônicos portadores de armas nucleares é
que participamos de uma paz mundial, pois se não fosse isso, a
destruição seria inevitável.
O
plástico, as matérias-primas do petróleo, essa questão
indivisível, essa relação de poder, sabermos que o nosso recurso
de águas profundas está fadado a desaparecer em meio a leilão,
parece não obscurecer o fato de que estamos em uma curva descendente
em relação ao combustível fóssil, e o pensamento cartesiano tem a
dar espaço a novas modalidades holísticas planetárias. Não
devemos mais depender só dessa matéria-prima, que deduz comburentes
para as guerras, e óleos para transportar sêmens em suas carnes.
Essa corrida notívaga para o prazer certamente está enfrentando
seus óbices na mesma pandemia crônica que exibe a cronicidade antes
não tão visível como o que encontramos com a natureza do grotesco,
estranha natureza dos homens do mundo contemporâneo. Pudera fôssemos
de um século mais gentil e civilizado, pudera não se cuspir em
bandeiras pátrias, na ingenuidade falsa da astúcia mafiosa, quem
dera pudéssemos participar de um andamento superior em termos de
qualidades humanas para ricos e pobres, e quem dera que os que
faturam bilhões investissem seu quinhão na parte desejada… O que
passa pelo planeta pode ser aberrativo, mas devemos sempre ter em
mente que a liberdade é a relativização comparativa.
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