quinta-feira, 11 de junho de 2020

A OPÇÃO EXISTENCIAL


            Muitas diferenças encerram a natureza humana. Essa pluralidade é assaz importante para que as ideias no desenvolvimento do mundo e, principalmente, em nossas pátrias, sejam opções de se resolver certas questões pertinentes ao nosso andamento enquanto seres racionais... Em geral, as nações do planeta possuem as suas regras, fundamentadas pelas leis que regem seus diversos panoramas de ordem societária, de ordem social, representadas por seus processos legais e suas concomitâncias jurídicas. O único modo de se manter uma ordem dentro de um país é caminhar para uma democracia sólida, sem sobrepor problemas que possam afetar essa continuidade para além da percepção de que as populações optem por demandas existenciais fora do padrão da legalidade. Essa compatibilidade com o ordenamento jurídico e de nossas instituições são o único ensinamento cabível nestes tempos duros de incerteza e de atos injustificáveis.
            Não há propriamente uma cura que parta a resolver definitivamente os processos de ordem coerente, mas justamente sempre se retificar essa ordem citada, em caminhos onde a variegada forma de convivência social não tenha que assentir com formas hierárquicas do Poder, mas apenas a segurança investida para permitir ou, melhor dizendo, assegurar que as escolhas de um cidadão sejam preservadas de qualquer modo. Essas assertivas são importantes e necessárias para termos um Estado de Direito, sem preocupações maiores de que a sociedade civil compulsoriamente venha a corroborar com qualquer tipo de planificação onde as instituições, como as assembleias, possam resolver decentemente os aspectos políticos em nossa nação brasileira. Que pertencem à classe política, e a cidadania nem sempre resguarda em si aspectos existenciais nessa direção. Roguemos que não se trate de estabelecer uma retaguarda onde o que se apresenta nas questões de ordem participativa, tenhamos que abdicar de nossos sonhos, dentro da coerência supracitada.
            Por então temos nossas escolhas: judeus, muçulmanos, católicos, evangélicos, kardecistas, umbandistas, xintoístas, hinduístas, a se falar e citar o mundo religioso como uma metáfora de algo circunstante. Igual, e principalmente, podermos escolher nossos ritos tribais, o costume jurídico internacional para os povos indígenas. Comparativamente, fazemos nossas escolhas existenciais e, se um homem colocar batom para se parecer mais com a feminilidade, vai de sua procura, vai de sua busca. Se uma mulher gosta de passear de mãos dadas com a sua companheira, vai de encontro com algo de naturalidade extrema. Se um negro estadunidense dá as mãos para um policial, parte do princípio de que a esperança em dias melhores virá revelando ao mundo, convulsionado, como que a prerrogativa é para um caminho de tolerância e perdão. Vai de encontro com os opostos, de solidariedade e amor, prerrogativa esta que vem a alentar as dificuldades do conflito justificado pela truculência que a investidura de algum poder suscita.
            Nada se pode impedir que os homens e as mulheres não teçam suas vidas conforme suas escolhas e nenhum parâmetro maior não diga que a justiça social não venha a passos largos, porquanto o mundo inteiro vê uma situação global, e não será isentando do comércio internacional que participaremos de uma pandemia econômica. Devemos fincar pé que a nossa nação não para e jamais vai parar. Nosso país é grande, e seu povo é que faz a diferença, e é a partir deste que encabeçamos o nosso milênio!

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