domingo, 28 de junho de 2020

AS VERTENTES DE UM ESTOICO LADO




Primar pelo bem comum, estar de acordo com muitos
Sem sequer carecer de dirimir as dúvidas, algo sutis,
Quando se prega a atenção a uma oferta de assunto cru
Ou quando a nudez do mesmo assunto assente voz...

Em uma realidade aumentada signifique um tempo maior
Do que a obsolescência de não se saber do muito
Naquilo que ponteie uma frase hiperbólica em um mundo
Onde verse que versa um o extrato mesmo do significado!

Permanecer do lado vitorioso, por vezes é um jogo intrincado
Onde evanesce a memória de um qualquer, quando o outro
É vertido em uma memória fluorescente da análise do vírus
Permanece fluente na história rota de cada painel da vida.

O homem que joga na poesia, o Ludens de Huizinga
Permanece cáustico na vertente de toda uma cultura
Que não se mede, pois jogamos na política e na arte
Aquilo que se espera seja terminantemente a ciência...

A lápide de um criminoso possa parecer a justa causa
Onde termina uma vida de falso exemplo, e outros surgem
Com firme determinação de terminar o trabalho inacabado
Na tentação de seguir um caminho fácil e de vetor incompleto.

Nesse estanho derretido por uma alquimia de antanho
Se vê outras máscaras disfarçadas por algo de sílica
Quanto de saber-se crime o patibular descaso
De toda uma força que se tapa nos olhos para se cegar!

Essa força que se torna tíbia no moral, pois não acerta
As prerrogativas mínimas da grandeza de uma missão
Que seria acertada nos primórdios da República
Quanto da nova ponteasse a parte da Carta Magna!

É fácil desfazer o que não se espera muito, quando
De supetão se arca o arco para desfechar para dentro
As flechas que deveriam estar defendendo a cidadania
Do que um emolumento que só serve para baixar guarda.

Que força é essa, meu Deus, que não se revela nada
E parte a coadjuvar a farsa que passa a não ser exemplar
Enquanto farsa cabal, resiliente dentro de morada arcaica
Ou nos projetos de condomínios recheados do próprio crime!

Nos codinomes do regresso estão várias as fileiras que sustém
Crenças que não buscam emparelhar-se com a ciência
E talvez, quiçá, tenhamos alguma esperança de que a ciência da fé
Permita a progressão positiva nos rincões de nosso pequeno mundo...

Essa vertente quase primitiva, estoica, permite que tenhamos
Ao menos um alcance de visão mais profundo e distante
A vermos desde desse nosso hemisfério a dimensão de um vírus
E as latitudes corretas e pontuais a se saber de nossas urbes.

Em um poema mais longo se diria o homem que brinca
Que o jogo não parece tão funesto aos olhos da suprema realidade
Posto, aos olhos mais experientes, sabemos que não se torna
Apenas um jogo de tal simplicidade que não oferta maior repertório.

A humanidade não caminha para trás, pois traz em si
Melhores dias quando passa a compartir da experiência sem conta
Daqueles que quase sabem o desfecho do que vem a ser mal ou puro,
Do mel ou do vinagre, do açúcar ou da pimenta, e um pouco do sal da vida.

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