O que seria dos desafetos deixarem
apontar páginas de bússolas sem direção, sem o seu próprio Norte, e o sul, que
seríamos melhores que fôssemos. Nessa vertente da desafetação apareceria o
próprio tempo a nos revelar memórias, a claudicar em certa História, a fechar
as portas de uma percepção quase imediata e que, no entanto, conta o
significado mesmo da palavra que desejamos ao menos que seja dita. Como em um
jogo com as regras condicionantes e operativas que não podem ser mudadas, com
regras outras de outros contextos, mas que não mudam a estrutura lógica do
mesmo jogo. O jogo de variedades, de aleatoriedade, como os dados que nunca somam
em suas faces além do número sete, faces opostas no entendimento cabal dos
números.
Não propriamente que não se queira
jogar algo, mas a astúcia igualmente é insuperável, não tendo que perceber
semânticas escusas no ato inumerável posto atitude de jogo, reflexo do
desporto, medida de se reter a aleatoriedade no campo do entretenimento. Que
certo desejo de acerto, seja em um jogo de simulação, seja em cartas ou em
dados não verta apenas a proximidade contemplativa de uma alça de mira em um shooter game... Mesmo
porque a mira quando bem treinada perfaz um entretenimento compatível com a
eletrônica, como em uma disputa de corridas pode se treinar simuladamente a
direção defensiva, pois essa é a intenção de um bom motorista.
Mas
isso não basta para que tenhamos que disparar nossa egolatria em que se
pretenda ser de alguma força ou unidade especial. Perfazemos força com
disciplina inequívoca, e com desprendimento às coisas excessivamente materiais.
Se alguém tem uma arma em casa, por exemplo, pode nem saber usá-la, e
fatalmente encontra no conflito um modo mais complicado de se defender, pois
não estará fadado a se defender matando, pois a modalidade do crime é atacar dessa
forma, e quem já possui certa idade não pode revidar com aqueles que já estão “turbinados”
para agir com a demência assassina de seus reflexos e treinares sinistros.
Conhecer os requisitos de segurança
é nunca agir com rancores aparentes, é agir com civilidade antes de tudo para
preservar a vida, não separar de modo maniqueísta o que se perceba como algo de
suspeição aparente, não usar de força excessiva – apenas quando necessário – e requisitar
ajuda no caso de complexidades maiores, de cercos mais agigantados, ou mesmo de
retenções mais pontuais e perigosas. Talvez seja fato estranho afirmar, mas de
qualquer natureza a melhor é considerar o tráfego pelas ruas como um moto
contínuo, um fluxo que não pese, e prezar pela segurança dos cidadãos justamente
mais à luz do dia, pois quem é das noites é mais suscetível a se encharcar de
venenos, quais sejam, drogas ou circunstantes. Não cabe aos civis estarem
aquartelados em suas casas, pois o fator da urbe externa e circunstancial dos
agentes que prezam pela segurança é que devem propor mais ações que regulem ao
que se manda de segurança às populações, sejam elas abastadas ou carentes. No
Estado de Direito não deve haver separação dos civis e dos militares, mas sim a
União inequívoca que ambos não sobrevivem com relação à cidadania sem a
prerrogativa e liberdade de atuação em cada modalidade, assim como não deve
haver restrições de qualquer ordem entre um Umbandista e um Evangélico, um
ateu, um agnóstico, um católico, um muçulmano, um judeu, ou, quiçá, homem da
ciência que ignora o que não venha daquela. Há que se reiterarem as forças que
movem as sociedades diversas, suas modalidades aparentes e seus segredos
naquilo que não queiramos que se revele, pois os segredos também fazem parte
dos tesouros que possuímos dentro das esferas sociais. Quem não quer escutar o
bom senso, a sensatez, a sinceridade do caráter, pouco faz mossa, quer mandar
apenas, quer que uma hierarquia desnecessária se prevaleça, e esconde em seus
recônditos mais íntimos que deseja o significado da contra história, de não se
portar bem e de ignorar os passos cabíveis que são o enriquecimento da palavra:
novas... Daquilo que enriquece de bondade o nosso transigente lado social.
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