quinta-feira, 25 de junho de 2020

RELACIONAMENTOS SOCIAIS


Um sorriso, uma flor, um afeto, um beijo, um abraço,
Às vezes um vintém sincero, um pouco do que temos pouco,
A fartura compartida, a falta de rancores, a não aquisição
De inimizades que porventura se apresentam quase
No topo da contradição onde o True se revela False

Uma metáfora que leve ao autoconhecimento, a crueza
Que por vezes revelamos a um/a companheiro/a,
A vertente quase ignota de um pensar um pouco raro,
E outras tantas ignotas que partem a soçobrar mentiras
Não revela em si a parcela mais jovem de nossos ideais.

A verve da literatura, um olhar duro de alguém de Poder
Ou o alcance recreativo que dá-se na emboscada
Na visão turva e quase infantil de se alcançar meta sinistra
Justamente onde um circo se perfila no andar de patentes
Que por vezes ignoram a importância de seus subordinados!

E por que não falar do amor, nobre sentimento, na síncope
De um samba de raiz, ou em uma melodia de Ravel
Quando na verdade buscamos um fator de cultura que deve
Unir a inconciliabilidade do regresso, a que tenhamos sempre
O justo progresso humano que nos leve à paz e à ordem social.

Talvez não paremos muito para pensar nessa questão,
Mas os relacionamentos sociais, em tempos como estes
Se dão por vezes de forma sincera e transparente, em outros,
Meio turvos e inglórios, refinados ou não com paramentos
Ou galhardia de sabermos nossa posição perante o existir.

Não temos mais o porquê de nos digladiarmos continuamente
Posto a observação algo discreta de sombras e covardias
Não tardam a saber mais sobre o enriquecimento do caráter
Quando não dispensam os talentos da Pátria e valorizam
Os trabalhos e suas parcelas como algo a se respeitar muito.

Assim demanda a humanidade, aqui, no Reino Unido,
Na África, Ásia, Oceania, em todos os rincões deste país
Onde o merecimento de nossa brava gente brasileira
Sabe que mesmo em épocas oceânicas o barco singra
Prosseguindo no escol de sua tripulação, destarte ou não…

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