Um
sorriso, uma flor, um afeto, um beijo, um abraço,
Às
vezes um vintém sincero, um pouco do que temos pouco,
A
fartura compartida, a falta de rancores, a não aquisição
De
inimizades que porventura se apresentam quase
No
topo da contradição onde o True se revela False…
Uma
metáfora que leve ao autoconhecimento, a crueza
Que
por vezes revelamos a um/a companheiro/a,
A
vertente quase ignota de um pensar um pouco raro,
E
outras tantas ignotas que partem a soçobrar mentiras
Não
revela em si a parcela mais jovem de nossos ideais.
A
verve da literatura, um olhar duro de alguém de Poder
Ou o
alcance recreativo que dá-se na emboscada
Na
visão turva e quase infantil de se alcançar meta sinistra
Justamente
onde um circo se perfila no andar de patentes
Que
por vezes ignoram a importância de seus subordinados!
E
por que não falar do amor, nobre sentimento, na síncope
De
um samba de raiz, ou em uma melodia de Ravel
Quando
na verdade buscamos um fator de cultura que deve
Unir
a inconciliabilidade do regresso, a que tenhamos sempre
O
justo progresso humano que nos leve à paz e à ordem social.
Talvez
não paremos muito para pensar nessa questão,
Mas
os relacionamentos sociais, em tempos como estes
Se
dão por vezes de forma sincera e transparente, em outros,
Meio
turvos e inglórios, refinados ou não com paramentos
Ou
galhardia de sabermos nossa posição perante o existir.
Não
temos mais o porquê de nos digladiarmos continuamente
Posto
a observação algo discreta de sombras e covardias
Não
tardam a saber mais sobre o enriquecimento do caráter
Quando
não dispensam os talentos da Pátria e valorizam
Os
trabalhos e suas parcelas como algo a se respeitar muito.
Assim
demanda a humanidade, aqui, no Reino Unido,
Na
África, Ásia, Oceania, em todos os rincões deste país
Onde
o merecimento de nossa brava gente brasileira
Sabe
que mesmo em épocas oceânicas o barco singra
Prosseguindo
no escol de sua tripulação, destarte ou não…
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