terça-feira, 30 de junho de 2020

A LUTA INGLÓRIA



Mover paus, canoas, ventos e esferas
Sem codinomes que justifiquem os atos
Transborda a água que já falta no mundo
Ao interesse primeiro, de comer pelos lados!

O gelo, a água gelada, o frio de um inverno
Que nos canta a falta nos bolsos, um quinhão
Que fosse de merecimento ou não,
O pobre notívago que vive no buraco
Encharcado por tempestade, a se manter ainda
Com certo moral depois da contenda
Onde os ventos silvam por melhores dias.

A resiliência de um topete do acaso, barba
Que seja feita nos trejeitos do infinito,
Qual pelo emaranhado que reflita
No mínimo uma multidão de árvores iridescentes...

Ah, que um vate nos prometa um caminho
De caminhantes outros nos portais do esforço
Quando se requer uma têmpera de dureza imensa
No que não ressintamos, pois a rua é longa.

Aquela não possui donos, só acontece no mais
Alguma aspereza de somenos existir
No platô dessa gente que urge por mais sentir
Nem que o seja no dobrado de uma cachaça
Sem mais que não sinta o licoroso gosto
De um amortecimento que os façam esquecer!

Seja dada uma largada sustentada pelo verso
Que outros leem como curiosa invectiva
Nesse lúdico proceder, como uma iniciativa
De um soslaio breve ou de um improviso ímpar.

Conta-se cada verso em uma paráfrase editada
Por um farnel de letras sobre o leito digital
Mas que um linotipo pode exibir com mais clareza
Àqueles que não detém a crueza de possuir uma laser.

Merecemos quiçá mais alguns segundo de poesia
Que verta rápida sobre o tonel dos dissabores
Nessa sensaboria de um único espaço distante
Onde a inquietação vem a repousar seus laços.

É de um tipo de butim sacro da pilhagem de tempos
Onde as regras eram de areia, e a humanidade
Respirava um escorço que não dita nenhuma questão
E sai a reafirmar propósitos inequívocos, casuais
Como a prerrogativa de encontrar mais versos no canto...

De conhecimento felizmente a democracia está plena
A saber, de se poder realizar uma frase libertária
Nos moldes de qualquer nação em sua história
No que não nos ressintamos de claudicar a lavra.

Posto que, ao jogarmos os dados de uma poesia,
Podemos não empunhar a bandeira da razão plena,
Mas mesmo assim o escrito torna-se concreto
Apenas pelo fato de ter sido realizada a missão!

E disso de termos realizado algo menor, posto seja,
Algo que respire o consentimento da retórica,
Ou mais do que se diga por se apenas dizer,
Atalhamos no bosque as pegadas que deixamos a nu.

E, se as vertentes inquietas do proceder desejarem
Teremos no encalço apenas bom requisito no desdém
De uns poucos muitos que não querem ver a verdade
Por serem muitos em quantidade, mas na qualidade pecam.

É ver que no final a desdita não procede tanto
Quanto se esperaria de uma refeição lauta
Naquilo que o ser humano necessita deveras
Quando a latitude de seu caminho beira o improvável!

domingo, 28 de junho de 2020

AS VERTENTES DE UM ESTOICO LADO




Primar pelo bem comum, estar de acordo com muitos
Sem sequer carecer de dirimir as dúvidas, algo sutis,
Quando se prega a atenção a uma oferta de assunto cru
Ou quando a nudez do mesmo assunto assente voz...

Em uma realidade aumentada signifique um tempo maior
Do que a obsolescência de não se saber do muito
Naquilo que ponteie uma frase hiperbólica em um mundo
Onde verse que versa um o extrato mesmo do significado!

Permanecer do lado vitorioso, por vezes é um jogo intrincado
Onde evanesce a memória de um qualquer, quando o outro
É vertido em uma memória fluorescente da análise do vírus
Permanece fluente na história rota de cada painel da vida.

O homem que joga na poesia, o Ludens de Huizinga
Permanece cáustico na vertente de toda uma cultura
Que não se mede, pois jogamos na política e na arte
Aquilo que se espera seja terminantemente a ciência...

A lápide de um criminoso possa parecer a justa causa
Onde termina uma vida de falso exemplo, e outros surgem
Com firme determinação de terminar o trabalho inacabado
Na tentação de seguir um caminho fácil e de vetor incompleto.

Nesse estanho derretido por uma alquimia de antanho
Se vê outras máscaras disfarçadas por algo de sílica
Quanto de saber-se crime o patibular descaso
De toda uma força que se tapa nos olhos para se cegar!

Essa força que se torna tíbia no moral, pois não acerta
As prerrogativas mínimas da grandeza de uma missão
Que seria acertada nos primórdios da República
Quanto da nova ponteasse a parte da Carta Magna!

É fácil desfazer o que não se espera muito, quando
De supetão se arca o arco para desfechar para dentro
As flechas que deveriam estar defendendo a cidadania
Do que um emolumento que só serve para baixar guarda.

Que força é essa, meu Deus, que não se revela nada
E parte a coadjuvar a farsa que passa a não ser exemplar
Enquanto farsa cabal, resiliente dentro de morada arcaica
Ou nos projetos de condomínios recheados do próprio crime!

Nos codinomes do regresso estão várias as fileiras que sustém
Crenças que não buscam emparelhar-se com a ciência
E talvez, quiçá, tenhamos alguma esperança de que a ciência da fé
Permita a progressão positiva nos rincões de nosso pequeno mundo...

Essa vertente quase primitiva, estoica, permite que tenhamos
Ao menos um alcance de visão mais profundo e distante
A vermos desde desse nosso hemisfério a dimensão de um vírus
E as latitudes corretas e pontuais a se saber de nossas urbes.

Em um poema mais longo se diria o homem que brinca
Que o jogo não parece tão funesto aos olhos da suprema realidade
Posto, aos olhos mais experientes, sabemos que não se torna
Apenas um jogo de tal simplicidade que não oferta maior repertório.

A humanidade não caminha para trás, pois traz em si
Melhores dias quando passa a compartir da experiência sem conta
Daqueles que quase sabem o desfecho do que vem a ser mal ou puro,
Do mel ou do vinagre, do açúcar ou da pimenta, e um pouco do sal da vida.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

RELACIONAMENTOS SOCIAIS


Um sorriso, uma flor, um afeto, um beijo, um abraço,
Às vezes um vintém sincero, um pouco do que temos pouco,
A fartura compartida, a falta de rancores, a não aquisição
De inimizades que porventura se apresentam quase
No topo da contradição onde o True se revela False

Uma metáfora que leve ao autoconhecimento, a crueza
Que por vezes revelamos a um/a companheiro/a,
A vertente quase ignota de um pensar um pouco raro,
E outras tantas ignotas que partem a soçobrar mentiras
Não revela em si a parcela mais jovem de nossos ideais.

A verve da literatura, um olhar duro de alguém de Poder
Ou o alcance recreativo que dá-se na emboscada
Na visão turva e quase infantil de se alcançar meta sinistra
Justamente onde um circo se perfila no andar de patentes
Que por vezes ignoram a importância de seus subordinados!

E por que não falar do amor, nobre sentimento, na síncope
De um samba de raiz, ou em uma melodia de Ravel
Quando na verdade buscamos um fator de cultura que deve
Unir a inconciliabilidade do regresso, a que tenhamos sempre
O justo progresso humano que nos leve à paz e à ordem social.

Talvez não paremos muito para pensar nessa questão,
Mas os relacionamentos sociais, em tempos como estes
Se dão por vezes de forma sincera e transparente, em outros,
Meio turvos e inglórios, refinados ou não com paramentos
Ou galhardia de sabermos nossa posição perante o existir.

Não temos mais o porquê de nos digladiarmos continuamente
Posto a observação algo discreta de sombras e covardias
Não tardam a saber mais sobre o enriquecimento do caráter
Quando não dispensam os talentos da Pátria e valorizam
Os trabalhos e suas parcelas como algo a se respeitar muito.

Assim demanda a humanidade, aqui, no Reino Unido,
Na África, Ásia, Oceania, em todos os rincões deste país
Onde o merecimento de nossa brava gente brasileira
Sabe que mesmo em épocas oceânicas o barco singra
Prosseguindo no escol de sua tripulação, destarte ou não…

terça-feira, 23 de junho de 2020

VIDA E JOGO


          A vida se sustém com a prerrogativa de regras. Não importando a etnia ou a cultura, sempre há parâmetros civilizatórios que permeiam o viver das gentes em sociedade, com suas leis consuetudinárias, com suas Cartas Magnas, ou uma organização societária que pode até mesmo revelar similitudes com os clãs das eras primitivas. Sem um mínimo de respeito e certa hierarquia não há um processo de convivência que seja compatível com a sustentabilidade das relações humanas. Sempre há uma questão do lúdico nas fronteiras das criaturas humanas. Passamos a viver em um jogo que vai desde o brincar de uma criança até um entretenimento costumeiro na terceira idade. Muitos passam suas horas de lazer jogando com algum esporte, na tela do computador, ou em uma simples palavra cruzada, como quando se educa os filhos brincando, ou mesmo nos desafios na cátedra de uma Universidade. Mesmo nós não percebendo o que é o significado lúdico quase oculto em muitas atividades diárias, mesmo em cotidianos duros como o militar, nesse caso, os jogos de estratégia se transformam muitas vezes em realidade. Um barco de pesca joga literalmente a rede, contando com a habilidade da tripulação e a sorte em que a mesma rede não seja rompida por feras aquáticas… Em muitos casos a sorte vira uma gama de possibilidades, transcendendo o simples sim ou não, onde o significar da aleatoriedade é mais complexo e mais amplo. O contexto mais simples ou mais complexo não significa o signo do positivo ou negativo, do 1 ou do 0, que faz funcionar uma máquina computacional, mas uma diversidade infinita na qual o olhar do homem e da mulher podem pousar sem compreender o Todo, posto os sentidos serem limitados e, a cada ser, a idiossincrasia de sentir, sua percepção, é distinta a cada qual, mesmo sendo da mesma espécie… Um exemplo distinto é um olhar de uma águia quando adulta ou uma águia jovem, ou a relação da família da águia com seus consortes, e a reação de cada leão quando sofre a ameaça humana, que mostra clara e individualmente o grau de interferência no mundo de nossa espécie. Um índio convive e protege as araras, e outros – que fazem disso um negócio – exportam aves em tubos para países “desenvolvidos” com alto nível de IDH. Enquanto houver a Natureza no planeta, saibamos que nada demoverá nada, a não ser a espécie invasora, que somos nós, os seres humanos: nos jactamos superiores, mas nada importará à soberba humana quando nos dermos conta de que somos vermes nas entranhas dos sistemas habitados por Todos no planeta, vermes que nos alimentamos de óleo, e por causa dele matamos milhares de outros seres “humanos”, quais nós mesmos. Óleo da guerra, do sexo e da paz, tanto fizesse, na verdade o óleo da hipocrisia que quer apenas que mais nos apropriemos da Natureza e seus recursos, suas terras, seus minérios, seu sexo, suas flores, e seus excrementos, como o guano, a se citar um literal. Um jogo que não necessariamente fosse uma Startup deveria ensinar novamente a Evolução das Espécies até comprovarmos de Galápagos para o mundo que carecemos de uma superioridade em função de sermos sempre os maiores predadores e que jamais haveremos de cometer novamente os erros de que – à medida que o futuro nos chega – saberemos nos portar melhor do que aparentemente a maldade se renova suas roupas a cada ano que alcançamos, e que o perdão já não faz mais parte de nossos sinistros planos… Notemos sempre que quem ama o combate não gosta da paz, e aquele que não gosta dela jamais deixará o fluxo das injustiças teimarem em ocorrer nas nações, incluso com ressalvas de catástrofes naturais ou endêmicas que possam nos acometer. Quem não sabe perdoar jamais conseguirá alcançar o amor, que se revela equidistante dessa justiça fluida, natural, quando olhamos para um pássaro feliz.
         Nisso tudo percebe-se porque o jogo exerce tanto fascínio para nós, justamente quando jogamos sempre para ganhar, e a competição serve como alavanca de nossos propósitos, indicando que muitas vezes a coletividade perde a razão em virtude até mesmo do jogar das religiões, onde o embate é tornar o próximo crédulo de crenças de cada qual, onde a harmonia se perde quando a fissura que divide as diferentes crenças se revela inevitável, na modalidade de uma ignorância sem tamanho e o fanatismo intolerante. É nessas horas que há que se ter o respeito supracitado, e a razão que nos leve a uma autocrítica suficiente para sabermos discernir entre a realidade e a fantasia, ficção da não ficção, unindo a arte com a engenharia, a ciência com a fé, para começarmos a ter noção de que nada sabemos a respeito da Verdade Suprema, apenas algumas escrituras que devam ser relidas para que saibamos sobre a Universalidade da Fé, da Ciência e do Progresso Humano. Tornar uma sociedade extremamente competitiva, onde uns já largam na frente com todos os recursos, inevitavelmente deixa para trás aqueles que apenas tentam sobreviver no tabuleiro da Vida.

domingo, 21 de junho de 2020

A VENTURA PEDE PASSAGEM


Seríamos um emaranhado de nós, passageiros de outras vertentes
Que não calçam um sapato menor, mas que sobra espaço nas botas…

Seríamos olho, circunspecção, altura, diafragma, rede de boatos
Tanto de se perceber na alocução verbal mal empregada, de danos
Que podem ocorrer na lápide diamantina de um homem sem nome!

Um abacateiro espia por sobre o sofrimento humano, a diáspora
Que na Palestina traduz um não fugir, o surgimento do holocausto
Como efetivamente é o covid-19 na sem lei terra da Síria…

A lâmina corta a barba, emudece, chora e ri em seus pressupostos,
Aparando pelos históricos, que agora evanescem em corpos imberbes
Qual não seja puramente o inverso de uma moeda que não corre.

Ah, se internacionalizássemos o sentimento no plantel do que é fuga
A mais de se voltar à casa como em um refúgio, a se ter uma vivenda,
Uma morada em que teimamos em prosseguir vivendo, que assim seja…

As teses se aninham no colo de desditas, por vezes, mas por razão óbvia
São aceites nos círculos acadêmicos, pelo pressuposto que a mesma razão
Permaneça ativa naqueles que estudam diariamente, e que carregam cargas.

O esforço de tais viventes não sobrecarreguem de luzes a ignorância
Posto haver de se lembrarem que por vezes a luz incomoda a escuridão
Quando aqueles que nela pertençam gostam de fazer o errado sem serem vistos.

Do visto de passagem se enumera muito, do visto de se passar a fronteira
Mesmo sendo o que não era mais nada, mesmo no que foi dado depois
Configurando claramente o crime de evasão imprópria constitucional interno.

De crimes e crimes vamos construindo uma nação, de crimes adotados e consentidos
Pela parafernália criminosa das armas, que sustém uma ordem de fatores
Que não tem alterado nem a substância e muito menos a forma dos elementos!

Desses crimes algo persecutórios de modalidades tremendas, haja vista,
Seremos mesmo coadjuvantes desses processos, ou as instâncias federais
Haverão de dar sursis àqueles que os cometeram mesmo em falsetes,
Ou maquinarão execuções sumárias, afim de não espirrarem confetes
Naquilo que está longe de nós outros, infelizes que somos por viver da lógica?

sexta-feira, 19 de junho de 2020

O MAR DA FANTASIA


Sereno possa ser o mar, e que singremos no compasso algo da espera
Que deixe condigna a nossa honra, as horas em que perscrutamos um peixe,
As horas em que jogamos um carteado com o astrolábio na ponta da cabine,
E que possamos velejar, a economizar o combustível de óleo ferozmente
Porquanto não precisemos avançar por sobre penedios ou ondas gigantes!

É muito da tripulação em fazer uma nave funcionar, mas o navegador solo
Pode igualmente alcançar em uma Marinha sonante a escala ou envergadura
De um oceano que fora, qual o Pacífico, em uma memória escorial de escota.

Se tantos sejam esquecidos, para nós não sejam, posto os esquecidos do país
Serão lembrados como peças ao bombordo, de uma nação gigante onde,
Por mais que se faça a mossa, é de força que se tem a liberdade que não mente!

Que avancemos a embarcação, que sejamos qual Noé, e não nos esqueçamos
Que os pássaros acompanham fora das gaiolas, mas há tigres que não possam
Se soltar em meio do tombadilho, posto na referência máster são gigantes.

Como é gigantesco o amor de um homem por todas as mulheres do mundo
Posto sejam de coragem e ternura essas estranhas criaturas, frutos da Eneida
Posto algumas frases de um grande poeta, posto de se tratar de uma simples sereia…

A ver, que de um capitão de fragata se distingue uma ordem mais afeita a flores,
Na terra avistada, no grande rochedo que é mais real que um lúgubre pensamento
E que perpassa por toda uma mitologia em que os gregos pensaram em seu furor do mito.

Resta saber do real e do imaginário, da questão que não se torna independente
Quando o rumo do farol de uma arcaica ilha de Éfeso em meio ao reino turco
Dependeria de ao menos pensarmos na cultura com algo lindo dentro da Mitologia.

Se estamos dependendo de riquezas agigantadas, será no furor de uma pocilga
Que veremos tratar animais com desprezo, assim de saber da bondade
Que transcenda o mesmo transtorno em que se transforma a sociedade por então!

Não tratemos nossas espécies com rudeza, tratemos um cão como nosso dileto
Companheiro de ditas causas de afeto, tratemos a nossa espécie com cuidado
Posto Darwin há de ter sido e colocado a diferenciação como fruto evolutivo…

quinta-feira, 18 de junho de 2020

OS DA GUARDA QUE NÃO CEDAM E NÃO TEMAM PRENDER OS CRIMINOSOS MUITO MAIS RICOS DO QUE ESSES HEROICOS AGENTES, E QUE POSSAM GANHAR COM GALHARDIA ESSA CONTENDA JUSTA E EQUÂNIME DANDO EXEMPLO AOS CIDADÃOS TRABALHADORES E DE BEM EM NOSSO TERRITÓRIO NACIONAL. SE ASSIM NÃO FOR, ESTÃO DO LADO ERRADO.

O QUE ANTES SE ACHAVA QUE ERA TERROR, É TERROR DEFINITIVAMENTE DO JEITO QUE ESTÁ.

SERIA TÃO FÁCIL ERRADICAR A FOME EM QUALQUER PAÍS, DISTRIBUINDO AS RIQUEZAS IGUALMENTE, APENAS ISSO.

A DIREITA PERSEGUE A ESQUERDA, A ESQUERDA PERSEGUE A DIREITA, E OS QUE SÃO A DIREITA OU A ESQUERDA VIRAM CENTRÃO PARA VER QUEM GANHA A CONTENDA PARA CONSEGUIR SEUS LUCROS.

SEGUIREMOS O QUE ESTÁ ESCRITO NOS ALFARRÁBIOS DA VIDA, POSTO PROSSEGUIR NEM SEMPRE É MUITO JUSTO...

O RISCO DE CONTAMINAÇÃO É O MESMO DAQUELE QUE ACENDE O FÓSFORO PARA A COIVARA NO AGRESTE.

NÃO HÁ MODO MAIS VANTAJOSO DO QUE CLAUDICAR CERTEZAS PENSANDO NA CARESTIA QUE NÃO NOS AFETA.

PARA UMA GRANDE EMPRESA O EXÉRCITO INDUSTRIAL DE RESERVA SEMPRE FOI ASSAZ IMPORTANTE AGORA NA ATUALIDADE E NAS DÉCADAS QUE SE SUCEDERAM EM TORNO DA REPÚBLICA BRASILEIRA.

A VERSATILIDADE DE UM HOMEM PODE ESTAR EM MUITAS POSIÇÕES NA FILA DOS DESEMPREGADOS.

O TÍTULO DESSA POSTAGEM É APENAS UM MOTIVO A MAIS PARA SE DESPERTAR DE UM SONHO QUE NAVEGA NAS PROFUNDEZAS DE NOSSO SER MAIS ÍNTIMO.

SE EXISTIR UM ALUNO NESTA GRANDE ESCOLA QUE SE TORNA AINDA INCIPIENTE, SABE-SE QUE O MESTRE NÃO FALTARÁ.

NAS VERTENTES DE UMA LONGA NOITE, POR VEZES PODEMOS ESTABELECER ALGUNS CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS.

RESTA SABERMOS SE A PERSEGUIÇÃO IDEOLÓGICA CONTINUARÁ SEMPRE ATÉ O TRUMP CAIR.

EM UMA SOCIEDADE DE TRAMAS DO LUCRO EM EXCESSO, OS TALENTOS NATOS E QUE DEVERIAM ESTAR CELEBRANDO SUAS REALIZAÇÕES, SÃO COLOCADOS NO OSTRACISMO DE CRIAR COMO ESCRAVOS PARA OS CLONADORES DE OCASIÃO.

NÃO INTERESSA MUITO SE PENSAR NO EGOÍSMO, POIS QUANDO PASSAMOS A NÃO PENSAR NISSO, NELE NOS TORNAMOS...

A RESILIÊNCIA DE UM TRONCO DE UMA ÁRVORE REVELA QUE, MESMO AGREDIDO, VOLTA A RECUPERAR SEU MADEIRO.

VER A VIDA COM OUTROS OLHOS É PERCEBER A IMPOSSIBILIDADE DA GRATIDÃO ÀQUELES QUE SE UFANAM DE SUA PRÓPRIA CRUEZA.

UM RETRATO DO MUNDO NADA MAIS É DO QUE A SALIÊNCIA DA CRUELDADE QUE NÃO TEME APARECER NA IMPRENSA!

NADA HÁ DE MAIS COVARDE DO QUE RETIRAR PENSÕES DE IDOSOS QUE SÓ RECEBEM ESSE QUINHÃO PARA SOBREVIVER...

ENCAIXES SUBALTERNOS


           De escalões possamos por agora estarmos fartos, pois um tipo de farsa nos destrói, seja de que lado formos… Um tipo que arregaça a manga, quer trabalhar, e outro que apenas critica e desfruta do mote maior que é o descaso pela gente. Como pensar em um Governo que não tenha dado subsídios aos menos favorecidos, e que esse governo passa a ser como uma única referência histórica que a mesma mídia que o tenta derrubar sente uma derrocada de outra frente que não dita a questão do que seria realmente melhor para a nossa humanidade? Um bom governo encaminha propostas, gerencia projetos, emancipa vitórias contra a carestia, planeja a longo prazo a nossa infraestrutura, cria condições para o consumo de massa, recoloca quadros importantes em nossa educação técnica, organiza debates pertinentes, pertence à pátria com o evanescimento da aceitação de que a mídia organizada pelos seus órgãos sabem mais do que a si próprios. Decaiu-se um governo popular e ajudou-se a instalar um governante equivocado… Nem todos precisam pensar dessa forma, pois, o que rege a consolidação de um Estado Democrático é o alicerce de seu povo, e desse modo, através da conscientização horizontal e vertical no caso das grandes lideranças é que podemos abraçar o quinhão que nos diz como enfrentar a realidade e conquistar as garantias individuais e, principalmente, coletivas. Um cerne, uma cepa de um tronco antigo, dita às nossas raízes como devemos nos portar… Como encararmos de frente certas nulidades existenciais que estão no lugar certo mas na hora errada: erráticos seres, divagando pelos territórios do insano, e levando ao limbo toda a emblemática questão do bom senso. Vários modos demonstram comportamento exemplar, mas o que aparece em frequentes ocorrências é um tipo de intolerância que parte de gente que possui conforto em sua retaguarda, desabando um preconceituar com precedência na persecução de modalidades excludentes de atuação, portanto perversas.
         Esteja uma solução na escolha correta de bons ministros, que possuam um valor de trabalho inequívoco ao escolher um ideal de solidariedade humana e uma mão forte para defender seu povo, ou seja, todo o povo brasileiro. Não somos 30 e nem somos 70, somos 100, somos toda a unidade nacional, e para isso estamos precisando do apoio Federal no sentido de se aplicar exemplarmente e atitude que esperamos de um bom governante e suas prerrogativas, em concordância ao Estado Democrático de Direito. Não há a menor possibilidade de se rasgar a Constituição Brasileira quando, em uma ato de sombras, não reflete a luz solar dentro de uma gestão correta frente já a uma situação de calamidade pública, onde os agentes de segurança e sanitária, onde os médicos precisam trabalhar com o mínimo de conforto, e onde se deve dar o exemplo na segurança pública. Cada cidade possui seus aspectos, e uma cidade tão complicada como São Paulo demanda termos mais serenidade com as populações vulneráveis e com a vida tão dura de gentes que hão de cumprir os seus papéis esquecendo um pouco a dureza de seus treinares. Obviamente, quem é sócio de um bom clube nessa cidade há de garantir mais autocontrole nas suas atitudes perante a vida, e prosseguir com a civilidade peculiar aos mais abastados. Decorrente disso, deve-se ampliar uma corrente – mesmo em meio tão duro quanto as ruas – que demova a truculência pela ação correta que demanda profissionalismo e responsabilidade.
          A brutalidade não leva a nada e o país inteiro jamais haverá de apoiar um regime fechado, posto antes de se atirar pedras contra o sistema, olhemos para os nossos próprios erros, e deixemos de ameaças tirânicas aos moldes de outros tipos de atos absurdos que não passam do que há.

terça-feira, 16 de junho de 2020

TÊMPERA OU DESATINO


           Qualquer circunstância que nos leve ao alvorecer de um dia mais tépido parece maior do que a mais remota possibilidade, justo quando nos preocupamos demais com setores que não passam de pequenos engenhos da imaginação… Esses mesmos episódios que parecem vir empacotados de um tipo de país mais desenvolvido, mas que venham na soberba de uma destinação mais fiel aos casos que sempre aparecem do nada, como invólucros secretos. Estas abas que fecham os pacotes remontam arcas de milhares de anos, como se a história se esquecesse de fechar corretamente os segredos do mundo, onde há o prumo, onde há o esquadro, e a retificação e ampliação de esquemas que não passam de quadriláteros do além-mar… Seriam esses mesmos segredos a pontuação de descobertas que remontassem Pedro I, o imperador que fez algo de história quando o país não se importava tanto com os problemas coloniais? Ou seria o prenúncio de que o Império Brasileiro não traduz-se como algo histórico em que realmente não nos detemos…? Passasse a história como uma reticência inacabada, e um painel algo similar pretenda talvez ultrapassar os domínios na Colônia a açambarcar projetos que por enquanto enfrentam o presente, sem qualificar futuro.
          Tanta é a história de nosso país que poderíamos até mesmo tratar a cultura fazendo documentários de eras como a de Caxias ou de Floriano… Seria interessante ver que tipo de figurino, quais seriam os atores, que espécie de direção, e se o cinema fosse realmente fiel aos fatos: sem ufanar e sem deslumbramentos maiores, a ver que seríamos um tipo de heróis de vanguarda, nesse simples e rudimentar recrudescer de uma cultura talvez um pouco inóspita no princípio, mas em se contar aspectos históricos que foram relevantes a todos os que participam do histórico militar brasileiro, a se contar, que há que se valorar princípios, mas sempre dentro de um fomento escalar para que possamos retratar a época. No caso de 64, haveríamos de contar o que não foi contado, desde a memória à ante memória, desde o princípio que regia idealmente a oclusão da mentalidade nas forças antagônicas de repressão e rebeldia. Seria um diálogo, uma espécie de debate em um uníssono, para que compreendêssemos o apagamento do diálogo, e que revisitássemos em documentários construtivos o que foram os atos, 1, 2, 3, 4 e cinco, e como a sociedade em rigor chegou em 68 a esse ponto, até para que a população mais ignorante, que hoje é a grande massa, possa saber a quantas andou a história em um regime militar que agora apenas pega os rescaldos de fatos isolados, mas que seria de bom alvitre a iniciativa da documentação, das memórias e dos registros, tanto para o lado queixoso quanto ao lado do padrão atual governamental, em se tratando de cargos do Executivo. Qualquer iniciativa que construa esses retalhos perdidos na memória seria bem recebida pela interpretação correlata e certeira – de ambas as partes – quanto os lados da questão.
        Mova-se a Secretaria da Cultura e elabore, podendo ser de Caxias, Floriano ou Médici, mas há que se mover para a produção, pois a população cansa de não ver mais quaisquer iniciativas de ordem cultural, e estas requerem um debate nacional, que seja, se Regina pudesse tratar da produção de algo remontando a história relida, ou desligada do debate consoante da nossa vida, enquanto agentes que somos, e que reiteramos para nós uma normalidade fecunda… Interpretem, façam, construam, só não podemos ficar à mercê de um panorama involucrado da falta de ações no respeito que sucede à cidadania e à cultura, devemos ficar a par de qualquer coisa que se produza, mesma porque o registro, certo ou parcialmente equivocado, partirá de qualquer cérebro que queira pensar! Mesmo que esse modo de pensar não coadune com nossos princípios mais elementares, veremos a quantas anda o pressuposto de se criar um painel, ainda que tíbio, da cultura brasileira.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A SEPARAÇÃO DE UM ESTADO PRETENSAMENTE MESSIÂNICO DE UM ESTADO DE FATO É UMA LINHA QUE EM CERTAS CIRCUNSTÂNCIAS PODE SER CONFUNDIDA COM AS DIFICULDADES PASSADAS AO LARGO DE INTEMPÉRIES MAL EVITADAS.

ALGUNS JOGOS ESCALAM BONS TREINAMENTOS, MAS SÃO AQUELES QUE LIDAM COM A INTELIGÊNCIA QUE PODEM FORMAR BOAS CABEÇAS DESDE SUA INFÂNCIA.

NÃO SERÁ PENSANDO EM UMA MINORIA QUE DETENHA O PODER QUE O EXÉRCITO PENSE ESTAR AGINDO CORRETAMENTE, POIS SÓ ÀS MASSAS ELE PODE SER RESPEITADO CONDIGNAMENTE.

UM EXÉRCITO SE FAZ COM NOBRES HOMENS, TALHADOS PARA LUTAR EM DEFESA DE SEU SOLO E DE SEU POVO!

A CONTINÊNCIA DE UM BOM MILITAR É DESCOBRIR QUE, QUANDO ESTE SE DÁ A UM RESPEITO INEQUÍVOCO, A AUSÊNCIA DE SEUS ERROS PODEM FUNDAMENTAR A HIERARQUIA VERTICAL E HORIZONTAL, ESTA DE SOBREMODO.

EM UMA VERDADE APARENTE, UM VÍRUS RECOMENDA QUE TENHAMOS MAIS ATENÇÃO AOS GESTOS QUE NÃO APARENTAM MUITO...

UM TRATO NAS CORDAS VOCAIS DARIA PARA DAR UMA PERSPECTIVA MAIOR DAS PALAVRAS QUE MANTEMOS EM UM SILÊNCIO ENSURDECEDOR.

domingo, 14 de junho de 2020

UMA DAS TAREFAS MAIS ÁRIDAS DE UM PENSAMENTO É MANTÊ-LO LÚCIDO DEPOIS DE NOS EXPORMOS A TANTAS IDIOSSINCRASIAS CRUAS DA MÍDIA E DOS FATOS.

HAJA VISTA TANTA SOBREPOSIÇÃO DE LAYERS NAS IMAGENS, QUE O QUE NOS CHEGA É UMA CONFUSÃO ABERRATIVA DE PIXELS.

SE UM INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO FUNCIONA DENTRO DE UM SISTEMA, DEMOS GRAÇAS A QUE ISSO SEJA PROPORCIONADO IGUALMENTE NO FUTURO....

SE UM TERMO DE UMA QUESTÃO ENCERRA QUASE TODO UM PROBLEMA, CONSIGNEMOS ESSE TERMO COMO UMA PRÁTICA SAUDÁVEL.

NÃO SABEREMOS OS QUILATES DE UMA DIVISÃO DE CLASSES, PORQUANTO AS MASSAS SEJAM DIFERENTES EM QUALIDADE.

A TÍTULO DE SABERMOS A QUANTO ANDA A COERÊNCIA DAS INFORMAÇÕES, A PALAVRA DITA EM SINCERO NÃO TRADUZ TENTATIVAS FAKES.

UMA RETALIAÇÃO GRATUITA, OU SEJA, UM MODO DE BUSCAR UMA DIÁSPORA SÓ ENCONTRA MEIOS DE ATUAÇÃO NO SEU PRÓPRIO FRACASSO.

O VENTO QUE NÃO SOPRA


Qual tempo que não vemos, o vento é transparente pelos quintais
Estes variegados na sua função de satélites em órbitas obscuras
Onde um arremedo de praticidade não vai além de uma crença.

Ó vento que sopre sobre todas as latitudes da história, ó crença
Que seja boa em seus ensinamentos sobre os anímicos destinos
Mesmo sem sabermos justificar atos falhos ou prenúncios do erro!

Mas que venha o vento, dos alíseos, das alturas, que por favor
Não seja em forma do tubo do ciclone, ou daquilo que destrói
Nossas telhas adornadas pela própria ordem dos encaixes de cada qual.

Um vento tépido de inverno que não nos rasgue de friagens
Mesmo porque a fragilidade da febre não traduz em nossos poros
Sequer a perspectiva de contaminações outras que não sejam provas.

Assim de se persecuções, assim de se fazer um crédito existencial
Gostemos de ver nossas faces voltadas para o sol celestial
Antes de anuirmos que nossas frentes não estejam coadunadas ao nada.

Veste-se de sombra o orgulho nada justo, pois estamos por cá
Apenas cumprindo as funções de tarefas grandemente importantes
Quando o que reverbera em uma televisão aberta não é incidental…

Rotacionemos os cálculos de nossas dimensões, mostremos os fatos
Que não se revelem maiores do que as longitudes do querer
Posto o que causamos ao outro possam sorrir maiores tempos.

Verte-se um caudal inominável, verte o solo sem figuras sonantes
Porquanto um ser que seja possa estar sintonizado pelo sonho
Que – de larga escala – nos ensina os degraus da ascensão!

Como um pombo de paz, veremos que mesmo que o vento não sopre
As asas se refletem em seus voos serenos, assim como no caos vemos
Um mar agitado que nos agiganta as forças, de uma maneira assaz perene.

E quando pensamos na haste de uma planta, e seus movimentos sutis
Lembremos que não existe nada sem a anuência da criação
Mas que especialmente pensemos que na pequenez está a grandeza da vida!

sábado, 13 de junho de 2020

EIS QUE SE FALE COISA INTEIRA


            Um doce e, no entanto, reticente parágrafo talvez esteja em seu começo. A literatura é a verdadeira companheira de um escritor. Não que me jacte disso, mas se alguém escreve algo, isso é uma prática corroborada por vezes pelas parcerias de um ninguém, mas isso igualmente é algo que não há porquanto não proscreve isenção de absolutamente nenhuma regra desse jogo universal das palavras… Há que se dizer que quando se pretende grande engenho, as páginas fincadas no passado não versam exatamente o que possuímos no presente, principalmente se praticarmos com as boas referências daquele também contando com os erros que servem e serviram como aprendizados, assim de se pensar que o caminho que se escolhe há de ter uma destinação, um alvo, um quadrante, até para podermos envelhecer com galhardia. A inteireza do conhecimento se dá em escalas, uma ida e uma volta, quando nos propusemos de trilhar veredas mais áridas, e que não nos percamos facilmente, mas apenas quando se dá uma perda similar às trajetórias de mahatmas como Gandhi, Budha ou mesmo Confúcio. Percebe-se que há mais do que urgente a aproximação do Ocidente com o Oriente, pois se isso não ocorre não compreenderemos jamais o segredo dos ideogramas japoneses e chineses e coreanos, seus significados, seus símbolos, igualmente com o Sânscrito que revela toda a sabedoria dos Sastras Sagrados.
            A partir desse significados nas culturas humanas, rogue-se que nos aproximemos de urgência urgentíssima com a Natureza, pois nesta encontramos o espírito mesmo nas rochas, nas montanhas, em uma bactéria, em um miasma, em uma cepa de tronco tolhido pela mão do algoz, referendando que algo nos pareça de mais alcance do que simplesmente estarmos todo o tempo conectados com os cristais do silício… Devemos ser maiores do que isso. Se vivermos intensamente comungados com a Natureza seremos capazes de, mesmo enquanto enfrentamos o grande vilão virótico, também lutarmos em favor de combater a empáfia daqueles que se aproveitam de um foco mundial para se estabelecer na devastação de nossos biomas, de nossas reservas, no que não seja jamais um ponto facultativo, nem especulação, mas tomadas de posições de nossa parte na relação concreta de ações duras contra quem depõe para a destruição do planeta. Há controversos caminhos, toda uma geração que pode ser mais consciente, mas que dispõe integralmente do seu tempo para abrir empresas que muitas vezes fadam ao fracasso.
            Não temamos muito sobre o que nos chega de notícias sobre o Covid-19, porquanto estamos fatalmente em passividade em relação à sua incidência. Tomemos todas as precauções necessárias, mas devemos ter em conta que não será uma escala intolerante sob quaisquer aspectos, incluso de ordem político-econômica que tenhamos que fracassar em ordem de que apenas uma organização de escol pode virar o jogo, enquanto temos tempo. A abertura em qualquer lugar de seus comércios e transportes revela que já é hora do povo ter essa consciência em consonância do que se pode apreender sob circunstâncias diversas, e essa lição tem que ser colocada em prática de qualquer modo, senão retiraremos das mãos das massas trabalhadoras a única oportunidade de se manter a clientela dentro de um padrão de normalidade.
          Agora, não há muito o que recuar. Mas não isentar da culpa aquele que detém a culpa por não proceder corretamente, com o risco algo triste de virarmos com relação à Nação uma pantomima de circo onde o próprio exército vira uma apoteose que não possui a vibração condigna quando aceita qualquer tipo de demanda no revés de uma medalha de honra que nunca chegará!

sexta-feira, 12 de junho de 2020

A EFEMÉRIDE DAS NUVENS


Tanto se nos desse a vida se não fossemos tão claudicantes em razões
Variadas que mostram a face de uma foto perdida em solo sírio,
Mostra o Congo em suas entranhas e, infelizmente, mostra o Rio
De um janeiro esquecido, suas patibulares veias e os condomínios
Blindados por uma anuência de se permitir no todo uma singela ordem…

Ao menos que não houvesse essa tentativa de ser arguto perante
Um tempo de uma construção irregular, um tempo maior,
As vezes de um refrescar consciências, pois a massa do povo
Que queiram submeter por força da carência alheia
Não verte no seu sinal a alfombra persa que não devemos desrespeitar.

Uma vida que prossiga, junto a outras, e mais e mais, não parece
Tão decisória no seu aspecto legal, mas a frente de uma questão como esta
Não depende apenas das autoridades constituídas, mas de um uníssono tom
Que reverbere a atenção necessária dedicada aos próximos e refletida na distância.

Posto que o verbo resida um pouco nas nuvens, tentacular como um provedor,
Do que provê e alicerça, de um mundo maior e mais contrito, de uma verdade
Que seja esta mesma, de um barco que caminha pelo oceano de misérias,
Quais não sejam, o povo trabalhador brasileiro é deveras tolerante e consciente!

Não nos enganemos que seja possível que sejamos enganados todos os instantes,
Posto que é do trabalho que vem a certidão de nascimento da nossa cidadania e,
Se limitam a participação das massas em relação ao que realmente querem e desejam,
Não será em todos os rincões a participação equivocada, pois o resto vem de monta.

Não será de um ocaso das frentes de trabalho que já possuem o ganho, não será de outro
O ganho merecido, mas o merecimento não será de fortunas imensas, mas de um pago
A que outro mereça sua inserção não propriamente no mercado de trabalho,
Mas em mutirões da reconstrução do país, meramente sabendo que o que vê-se merece!

Um homem pode trabalhar para o povo, mas de massas de grande alcance, já que,
Independente do esforço hercúleo do mesmo povo, e saibamos que é a partir
Da erradicação de um inimigo comum a todos os brasileiros é que podemos tentar
Ao menos dissipar a ignorância que alguns se sucedem de conceber, em retrato tíbio!

A voz da consciência nos permite afirmar através de todo um ser coletivo
A discreta participação em não querermos pontuar uma miríade do fracasso
Quando ainda temos por merecer melhores dias que venham: isso é da Lei...

quinta-feira, 11 de junho de 2020

A OPÇÃO EXISTENCIAL


            Muitas diferenças encerram a natureza humana. Essa pluralidade é assaz importante para que as ideias no desenvolvimento do mundo e, principalmente, em nossas pátrias, sejam opções de se resolver certas questões pertinentes ao nosso andamento enquanto seres racionais... Em geral, as nações do planeta possuem as suas regras, fundamentadas pelas leis que regem seus diversos panoramas de ordem societária, de ordem social, representadas por seus processos legais e suas concomitâncias jurídicas. O único modo de se manter uma ordem dentro de um país é caminhar para uma democracia sólida, sem sobrepor problemas que possam afetar essa continuidade para além da percepção de que as populações optem por demandas existenciais fora do padrão da legalidade. Essa compatibilidade com o ordenamento jurídico e de nossas instituições são o único ensinamento cabível nestes tempos duros de incerteza e de atos injustificáveis.
            Não há propriamente uma cura que parta a resolver definitivamente os processos de ordem coerente, mas justamente sempre se retificar essa ordem citada, em caminhos onde a variegada forma de convivência social não tenha que assentir com formas hierárquicas do Poder, mas apenas a segurança investida para permitir ou, melhor dizendo, assegurar que as escolhas de um cidadão sejam preservadas de qualquer modo. Essas assertivas são importantes e necessárias para termos um Estado de Direito, sem preocupações maiores de que a sociedade civil compulsoriamente venha a corroborar com qualquer tipo de planificação onde as instituições, como as assembleias, possam resolver decentemente os aspectos políticos em nossa nação brasileira. Que pertencem à classe política, e a cidadania nem sempre resguarda em si aspectos existenciais nessa direção. Roguemos que não se trate de estabelecer uma retaguarda onde o que se apresenta nas questões de ordem participativa, tenhamos que abdicar de nossos sonhos, dentro da coerência supracitada.
            Por então temos nossas escolhas: judeus, muçulmanos, católicos, evangélicos, kardecistas, umbandistas, xintoístas, hinduístas, a se falar e citar o mundo religioso como uma metáfora de algo circunstante. Igual, e principalmente, podermos escolher nossos ritos tribais, o costume jurídico internacional para os povos indígenas. Comparativamente, fazemos nossas escolhas existenciais e, se um homem colocar batom para se parecer mais com a feminilidade, vai de sua procura, vai de sua busca. Se uma mulher gosta de passear de mãos dadas com a sua companheira, vai de encontro com algo de naturalidade extrema. Se um negro estadunidense dá as mãos para um policial, parte do princípio de que a esperança em dias melhores virá revelando ao mundo, convulsionado, como que a prerrogativa é para um caminho de tolerância e perdão. Vai de encontro com os opostos, de solidariedade e amor, prerrogativa esta que vem a alentar as dificuldades do conflito justificado pela truculência que a investidura de algum poder suscita.
            Nada se pode impedir que os homens e as mulheres não teçam suas vidas conforme suas escolhas e nenhum parâmetro maior não diga que a justiça social não venha a passos largos, porquanto o mundo inteiro vê uma situação global, e não será isentando do comércio internacional que participaremos de uma pandemia econômica. Devemos fincar pé que a nossa nação não para e jamais vai parar. Nosso país é grande, e seu povo é que faz a diferença, e é a partir deste que encabeçamos o nosso milênio!

terça-feira, 9 de junho de 2020

A RELIGIÃO COMO RELIGAÇÃO COM O SUPREMO


            Não importa tanto se estamos conectados com o mundo inteiro, quando se perde por vezes a nossa conexão com algo maior. Não seja de se fazer análise porquanto alguém se arrogue estar em um modo absoluto, certo, sem o que se dizer do que se possa exercer uma crítica... Mas quando vemos a enfermidade anímica de muitos, incluso os que estão com situações privilegiadas em termos materiais, o ganho em si não é necessariamente sintoma de realização. Quem dera pudéssemos acreditar que não há nada além do plano material, mas isso logicamente é um pensar unilateral, quando quer justificar o estar bem com uma situação de serviços disponíveis, ou da contraparte de se lutar contra as religiões. O ano foi 1965, aquele ano em que aportava no Ocidente Prabhupada, com todos os seus livros, sabendo corretamente o idioma inglês que lhe abriria as fronteiras de suas inúmeras e posteriores traduções, e algumas rúpias no bolso. Um ano sobremaneira importante para um caminho que se abria em direção a uma consciência que vinha para aflorar, em um mundo materialista e consumista em excesso, a bênção de travarmos contato com um grande mahatma em pleno século vinte.
            A questão da religião passa por uma etapa de encontro com a realidade, com o suposto ato de crítica, a fundamentação filosófica, isenta de uma postura vinculada necessariamente com o poder. O poder já é a consciência de cada qual, e Krsna, Deus, sabe que aquele que leva a vida simples com o pensamento elevado se eleva qual uma graduação, em que o hedonismo não tece muitas flores nesse campo, pois das flores eternas e transcendentais já se lhe dão a austeridade e a regulação dos sentidos estes como parelhas de cavalos inquietos no mundo contemporâneo, onde já estamos enfrentando o início da era do ferro (Kaliyuga). Há que se controlar os sentidos inquietos, há de se ter uma vida mais contemplativa, sabendo que em uma pequena folha de capim está a igualdade dos seres, sejam eles insetos, bestas ou homens. Obviamente a forma de vida humana é que delibera no mundo, tece, constrói, desfaz irresponsavelmente, ou toma boas e humanas atitudes com relação ao planeta, mas a ciência transcendental revela que não somos apenas um planeta no universo, e que sequer somos o corpo, pois a nossa verdadeira identidade é espiritual. Por esse fato lógico é que a ciência transcendental não possui fronteiras, nem no planeta nem no Cosmos. A se tratar das fronteiras, como dizer que somos brasileiros, americanos, indianos ou franceses, se mais e mais – como uma estranha contradição – as comunicações, em se tratando das veias materiais, se tornam mais unas, mais cooperativas, mais prementes na aproximação, onde uma tragédia em menos de um segundo já possui seu registro e divulgação em torno do mundo? Se geneticamente não há diferença substancial em nossa espécie, e que um homem e um cão possuem genes muito parecidos, assim com todos os mamíferos?
            Urge uma aproximação com a Ciência Espiritual, como temática que vá além do disposto aparentemente sem solução dos dilemas que o extremo materialismo vem implantando por todos os lados, onde a tecnologia possa nos auxiliar nessa tomada de consciência, da tolerância, do humanismo e do respeito ao planeta, na profética era de luz que pregou Chaitanya Mahaprabhu há poucos séculos atrás, em virtude de seu aparecimento como o avatara dourado: a encarnação de Deus como devoto, disseminando a importância de se cantar os nomes de Krsna, em seu mantra sagrado.
            Uma situação onde se digladiam diversas religiões Swami Prabhupada, o santo do século XX, vem dispor ao conhecimento dos povos que não são diferentes os nomeados deuses de diversas culturas, pois apenas nessa relação de entendimento realmente estaremos religados com o Supremo Senhor, desde que não tomemos a motivação das crenças em geral como pressuposto do ódio e do rancor, na ação inóspita de querermos impor a certas culturas, já enfraquecidas e vulneráveis, a salvação eterna a partir de um grupo alterno à realidade cultural dos povos que mantém – já a duras penas – a sua identidade religiosa e existencial.

OCASOS DO DESTINO


          O destino de um ser vivente pode ser marcado por algo que não seja tão consagrador, nada independentemente de suas escolhas, a partir da sua posição no xadrez da vida ou no GO estratégico de antemão. Face que faça, o que puder, face de lados, faças as sombras, fazem colóquios, faz-se ao menos uma estratégica que não falseie… O lado de mais adiante, e portanto mais difícil, é de opor àquilo que é facilitador, de um termo, que nunca saberemos, pois esta frase está blindada pelo panorama lógico do surrealismo, a que não pretendamos nem ao menos significar… E que não precisa de explicações maiores, pois leia quem leia, e que se parta de significados outros, pois a criação vem de Esparta e não de Atenas. Esparta que seja, para mostrar a guerreiros aptos o que pensariam a respeito da dureza de um Império como o Romano e no claudicante império obeso em que estamos inseridos. Os soldados romanos marchavam mais de 40 quilômetros com 50 quilos nas costas, e nada se compara à atitude heroica de seus muitos representados. Os impérios se revezam e, hoje, temos uma variedade de instrumentos e equipamentos que transformam a guerra em algo mais covarde, em termos de sobrexposição humana. Não propriamente da soberba da covardia, mas de algo que tecnologicamente refaz a lógica dos conflitos com novos aparatos como a sistematização das informações, em um exemplo cabal. Logicamente, se a China vem com aparatos efetivos e muito mais baratos usufruiremos da sua tecnologia, pois a globalização lida com o livre mercado, como as minas chinesas de material plástico, muito mais operacionais em tempos de guerra. Se você tem drones com leitores termográficos de longa distância, não importa se foram fabricados na Indonésia ou no Vietname, posto a tecnologia vem pela qualidade depois da quantidade, pois sempre se espera mais recursos com mais demandas. Obviamente, a indústria bélica é a mais fascinante, pois é onde se encontra o volume maior da ciência, incluso nas questões da medicina. Há que se ter médicos que saibam lidar com armas letais de destruição em massa, e essa questão não isenta da ciência a sua participação, mas humanamente é impossível termos aceitação de que se justifiquem os meios para ações bélicas dessa natureza. É triste assentirmos com o fato, mas da indústria bélica nasceram os mísseis de exploração no espaço. Devemos também termos a noção de que a partir de dois blocos antagônicos portadores de armas nucleares é que participamos de uma paz mundial, pois se não fosse isso, a destruição seria inevitável.
          O plástico, as matérias-primas do petróleo, essa questão indivisível, essa relação de poder, sabermos que o nosso recurso de águas profundas está fadado a desaparecer em meio a leilão, parece não obscurecer o fato de que estamos em uma curva descendente em relação ao combustível fóssil, e o pensamento cartesiano tem a dar espaço a novas modalidades holísticas planetárias. Não devemos mais depender só dessa matéria-prima, que deduz comburentes para as guerras, e óleos para transportar sêmens em suas carnes. Essa corrida notívaga para o prazer certamente está enfrentando seus óbices na mesma pandemia crônica que exibe a cronicidade antes não tão visível como o que encontramos com a natureza do grotesco, estranha natureza dos homens do mundo contemporâneo. Pudera fôssemos de um século mais gentil e civilizado, pudera não se cuspir em bandeiras pátrias, na ingenuidade falsa da astúcia mafiosa, quem dera pudéssemos participar de um andamento superior em termos de qualidades humanas para ricos e pobres, e quem dera que os que faturam bilhões investissem seu quinhão na parte desejada… O que passa pelo planeta pode ser aberrativo, mas devemos sempre ter em mente que a liberdade é a relativização comparativa.


sábado, 6 de junho de 2020

O CANTAR OCULTO DOS PÁSSAROS


Vale Deus pelo cantar que não espera, que é cântico de manhã
De um pássaro ou outro, de dois, de quatro de tantos
Que não esperamos por alguma anunciação da primavera
Mas, sim, do canto a que nos dê uma outra canção,
Que seja, a de escutar e colocar significado nos trinos!

Como a veste de uma haste de grama, onde o mesmo Deus
Soletra sua existência, e não adianta esperarmos por tudo isso
Se a Presença Magnificente já ocorre, não como esdruxulidade,
Mas como a materialização do mundo espiritual no escol
De nossa consciência, como um grande painel sonoro de vida.

Deus não faz as coisas que se apresentam em alguma redenção
Posto fazermos parte Dele, em uníssona voz, a construção a Seu lado!

A parte anímica, o espírito está na música e sua matemática de dedos
Que dançam sobre um teclado de piano, reverbera na síncope dos violinos
E traduz na cultura o símbolo indescritível do mesmo animismo que tão cedo
Nenhum profeta bíblico ousaria imaginar, nem mesmo em uma Terra planificada…

Rege a orquestra de mais um dia, e no sul do Equador esquadrinha-se um verso
Que não remenda e nem justifica o mesmo cantar, mas talvez fosse crível
Uma explicação qualquer que tente ao menos descrever a justiça da beleza,
Essa razão de querermos em um figural, traçando rumos, escutar uma rebeca!

Nisso de pensar no mundo contemporâneo, que tenhamos paciência para ouvir
Toda uma peça de Mozart, uma fuga inteira de Bach, ou, se não encontrarmos,
O inverno que segue em Vivaldi, pelas mãos generosas e lindas das solistas
Que certamente revisitam mais o caminho da arte do que as proféticas carnes!

De não se entender tudo ouçamos os sons dos pássaros, mesmo diante
Do gutural farfalho de uma gaivota distante, aos de escolha múltipla e,
Inevitavelmente, o poeta encontra mais uma musicista maravilhosa
Que o faz ficar apaixonado pelas mãos precisas da violonista…

Quantos anos demandariam, por Deus, para se distinguir uma boa música
Com toda a técnica, qual não fosse a alma do compositor, um leitor assaz
Costumeiro das partituras, e no dilúvio de notas esparsas consegue a ordem…

Essa ordem que não poderia ficar sem o soletrar do verbo, pois por mais que
Desfaçam, a ordem da harmonia e da melodia ponteia cada instrumento,
Seja de cordas ou de sopros, seja de percussão, seja clássico ou popular,
No invisível de nossos convites, para um arauto ou para um mendigo.

A música não pede passagem, a quem tenha ouvidos para ouvir
Ou a quem tenha olhos para ver, posto é raro ver quem não tenha
Aos sentidos o mínimo por saber, naquilo que temos no mundo,
Os pássaros são o tato, o de se revestir de certeza quem ao menos imagina!