Sentimos o
tempo passar de forma por vezes sem um controle, quando nos apercebemos que
tudo o que poderíamos fazer, por nós ou mesmo pela sociedade em geral, fica
mais distante, ou seja, quando não fazemos por onde merecer o crédito de nossa
própria existência. No mais das vezes não conseguimos acompanhar o grande giro
da tecnologia em nossas vidas quando não nos apercebemos de se fazer um bom uso
dela, de maneira coerente e consistente. Não cabe a alguém que não possua
maiores conhecimentos da técnica e da própria máquina crer que está tendo
proficiência nesse mesmo motor em que todos os países do planeta já estão
fazendo funcionar, pois muitas vezes podem estar vivendo ou experimentando
apenas a fantasia e seu lado hipnoticamente fantástico. Um lado que pode
ajustar alguém na modalidade vivencial da mesma tecnologia ou também criar um
modo de vida alienado, desconforme com a realidade. Por outro lado, o uso
consciente da tecnologia, quando mesclado com a independência dos meios sem
ela, pode manter um homem ou uma mulher frente à mesma realidade sem o estupor
que nos surpreende quando acontece algo distinto do que tenhamos nos habituados
até então. Apenas uma questão de adaptação, como um exemplo do código de
barras: presente na sociedade industrial como mecanismo de integração ao
sistema de consumo, onde é raro – pelo menos no Brasil e suas cidades – não encontra-lo
nas embalagens dos produtos. Essas questões de padrões estabelecidos para o
funcionamento e integração de diversos processos de comércio e indústria
atrelam-se aos modais de países mais apensos ao desenvolvimento de sua
inteligência, mas nem sempre tais nações gostam de compartilhar com outros menos
desenvolvidos a velha questão de como fazer algo: como fabricar, como educar,
como aceitar que se tenha um comércio forte e pujante no que versa ao interesse
nacional. De cada nação, no todo globalizado e nas questões de riquezas de minérios
ou óleo e gás que não são eternos. São muito próprias as questões do Poder e,
no entanto, há que se tomar cuidado com simbologias nas relações ou diálogos
entre diversos interesses, quando um Governo se permita ludibriar, ou navegar
por mares de fantasia, pois a sabedoria do leme já está nas cartas de
navegação. A simplificação dos processos de navegação exige menos recursos, mas
quando se tem pontualmente um recurso maior em alguma área, há da habilidade de
se lidar com o menos a possibilidade de extrair o máximo, com aproveitamento
perto da excelência. Para isso versa sabermos pensar um pouco melhor todo um
país.
Quando se
deduz que a igualdade de oportunidade tem a ver com o desenvolvimento científico,
obviamente fica latente e correto pensarmos que, quanto maior for o esforço em
democratizar o conhecimento – dispondo da matéria sem distinção qualquer –, se
estará pensando em um país em vias de se permitir seu desenvolvimento, na
acepção mais cabal da matéria. Trocando em miúdos, se um empreendedor
brasileiro inventa algo, mesmo vindo de uma classe pobre, há que se dar a
possibilidade de patente com relação ao seu projeto, e proteger esse know how, como desenvolver a técnica
aqui dentro, tomando cuidados com relação à espionagem industrial, poupando um
talento importante e fomentando a criatividade e democratização dos meios como
um todo, na retaguarda necessária e distinta, para que todo um país possa se
desenvolver, independente de classe, credo ou etnia. Essa assertiva significa
que devemos seguir as receitas de países mais ricos, mas não servindo nossas
riquezas na bandeja, e sim valorizando um conhecimento que tais países possam
nos oferecer para – tal como eles – possamos construir um trem bala com o nosso
aço, e a inteligência passada para nossos engenheiros, que porventura possam
estudar no exterior para agregar no Brasil os valores de garantir boa
infraestrutura e integração nacional com o transporte ferroviário. Se uma nação
qualquer nos oferece essa oportunidade de modalidade produtiva, agregaremos
milhares de empregos conscientemente, sabendo que estaremos construindo aqui
dentro para brasileiros, repetindo, como faz qualquer nação com alto nível de
expertise. Desse modo, não será nomeando e nomeando cargos, esperando
aceitabilidade de parlamentos, posto o desenvolvimento só se dará quando
urgentemente aplicarmos e aprendermos conhecimento sobre as questões da
infraestrutura e da ciência como alavancas poderosas para o progresso. Jamais
serão as questões pequenas e cosméticas, como quem está bem na foto, ou a
maravilhosa aquisição de um cargo de confiança, não, pois um pragmatismo
absolutamente indispensável é o lado da moeda que tem que ser apresentado.
A questão
econômica pode ser compreendida em sua essência como 2 + 2, quando se pensa que
o que está em jogo, em um status inicial, é a grande questão comercial com
outros países, e jogar uma peça valiosa em um tabuleiro e travar outros
movimentos desse xadrez predispõe que percamos ou soframos um xeque, em curto
prazo. Se abrirmos as frentes da economia protegendo internamente nossas
matrizes, não precisaremos movimentar o rei em vão. E, protegendo esse rei,
podemos rematar peças preciosas do comércio exterior, fazendo acordos com a
multilateralidade necessária, partindo do pressuposto de que há governos que
não aceitam muito uma posição que não dialogue com a determinação de se impor
como uma nação que não deve deixar de proteger suas riquezas. De fato, querer o
bem de todo o povo é crer que Deus abençoe todas as iniciativas que venham para
desenvolver o país, e pensar nisso, com todas as opiniões convergentes ou não
haveria de ser um saudável debate para tornar realidade um mundo melhor, a
saber, que o Brasil é o coração das Américas!
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