sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

AS COISAS DO SEM SABER


         Tudo aparentemente tem um significado… Pelo menos queremos que seja assim, com a conformidade de acharmos ter certeza sobre a Natureza Material. Essa mesma Natureza que nos embarca para a aventura da existência terrena. Em algumas afirmações, não se dá uma motivação conclusiva a que se venha defender tal ou qual pensamento ou crença. Não, pois o foco está naquilo que não sabemos, como, por exemplo, há gente que não conhece as linguagens de programação, e outros sequer escrever um parágrafo, ou ter ciência da língua portuguesa. Esse fato é o não saber, e suas coisas, ou seja, os obstáculos para tanto, ou as coisas do ensinamento: do conhecer pura e simplesmente. São as coisas que podem nos faltar ou nos permitir conhecer mais sobre a grande aventura de uma escola que porventura realmente ensinasse, independente do que se crê melhor para os alunos, mas em uma contraparte que permitisse o simples acesso ao conhecimento, integralmente, sem vieses ideológicos de quaisquer partes. Noções básicas sobre a liberdade, sobre a história das riquezas, sobre as descobertas marítimas, sobre o que foi a escravidão, as artes e suas motivações e necessidades expressivas, a riqueza de tudo isso e uma abrangência quase infinita a dar-se saltos sobre a ciência da aprendizagem, alcançaria o rico, o velho, o pobre, o moço, a criança, os pais, os mestres, as autoridades… De tal monta que a Universidade do exterior pode ser tão boa como as nossas, se pensarmos que cada nação tem sua própria maneira de conhecer ou exteriorizar seus conhecimentos. Mas se busca, se quer coisas do conhecimento, e não o sem saber.
         O sem saber engloba uma matéria campal, como um tecido que se escolhe por falta de definição, e não sabemos como fazer dele uma roupa. Uma química sem reagentes, uma ligação carbônica definitiva e ignorada. Quando não sabemos ao menos procuremos pelos rudimentos, e cria-se sempre uma boa equipe quando os termos de conduta e de expressão de algum conhecimento ou prática possa ser simplificado. Matéria e espírito, técnico ou humano, individual ou coletivo, política e economia… Não há porque separar muito, pois esmiuçar as dualidades não é o que reflete o sistema globalizado, onde um assunto possui alguma relação com outro, mesmo que opostos, pois o equilíbrio que se deseja é justamente a harmonização entre o positivo e o negativo, sem tensionar um ou outro para que o diálogo entre a crítica e a humildade seja coirmanado. É esse princípio que faz o ódio transformar-se em amor, mas não de sentimento ou atitude impositivos, e sim na transferência de um sentimento a um objeto que não valha a pena a outro que denote ao menos uma equiparação humana e coerente a que um ser humano possa esperar, que não seja de um ou uns, mas de um outro ou outros. Jamais se deve impor uma crença a um ser humano, principalmente se este for já independente em seus princípios, e maior de idade. O que se impõe na realidade é o nada, o que se referencia e deve ser aceito constitucionalmente é a lei, mas esta igualmente não deve ser outorgada (imposta), mas promulgada pelo povo de um país, se condignamente estiver representado. As coisas que levam a alguém não saber desses critérios sociais são apenas obstáculos onde apenas aquele interesse de que o ser coletivo não deva saber sobre como reivindicar ao Poder o mesmo poder investido no voto é o Patrono de uma ignorância que vem a calhar, como se diz toscamente. O não se saber por conveniência da manipulação do Poder vai pelo caminho de um regresso onde nem mesmo o status da posição de um governante venha a ser respeitado quando este determina uma ação no plano econômico. Se ao garantir uma melhora substancial em valores econômicos refletidos nas camadas mais pobres, obviamente a perpetuação de um parlamento favorável trará benefícios à Democracia e aos patriotas que desejam sinceramente que as coisas do sem saber se transformem na informação real sobre um andamento da nação. Não é buscando uma coisa do não saber para que não se saiba um item que seja, pois o valor de uma economia nacional forte é que daria oxigênio e espaço para aqueles que estão na ignorância possam subir pouco a pouco na sapiência de se tornarem mais fortes porquanto experts. Em certas situações é importante ter um raciocínio investigativo crescente para debelar os crimes organizados e a corrupção, mas obviamente não se deve nunca pensar em uma via de mão única, posto a reparação de danos deva ser construída de dentro para fora. Forme um profissional, não importa quem seja, para que no futuro se empreenda melhor. Esse é um desejo sincero que se deve ter para que as coisas que o livre acesso permite serem conhecidas ampliem nosso mirante ao infinito!

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