Ah, o
mundo e seus percalços! A se dizer tanto da tecnologia que precisamos aprender
realmente cada vez mais... Do que é técnico, da performance de uma máquina, de
novos modais produtivos, pois sim, quem nos ensinará? Não, que não se fale
jamais na primeira pessoa, falar-se-á da ciência somente, talvez um pouco da
religião, tão consagradora e tão faltante na atitude mais coerente do ser
humano, que tal que se preveja, mas não se trata de forma alguma de obrigação.
Aquele que opta por ser agnóstico ou irreligioso não tem a obrigação de versar
sobre qualquer crença, posto a liberdade de opção religiosa e da expressão há
que ser de garantia suprema em qualquer Estado de nosso planeta. No entanto,
que se dedique apenas uma menção no que não precise se falar das faltas do
homem no quesito ambiental. Sem palavras... Às vezes não há mais nada a se
dizer sobre acontecimentos dessa ordem. Apenas que se mude o prumo, que se fale
de outras coisas estas mais positivas, como a ordem em si, e a tentativa que a
humanidade tenta em sobreviver a certos reveses que estancam por vezes nosso
processo civilizatório, ou que obrigam os seres a uma releitura: os seres que
somos, não mais que os outros que coabitam o mundo. Se estamos caminhando por uma
vereda, atentemos ao fato de que minúsculos insetos compartilham do mesmo solo,
e de que um metro quadrado de qualquer bioma é tão sagrado como um pequeno
planeta, tanta é a vida que se nos apresenta. Apenas isso, que prestemos mais
atenção aos nossos irmãos de outras espécies, pois uma espécie de direito nos
dá a oportunidade sinistra de matar a outros, diga-se outros em uma guerra ou
em um matadouro para o consumo da carne.
A comunhão
com o Espírito Supremo vai além da certeza de que somos tais ou quais devotos,
que teremos tais ou quais respostas, pois a mesma comunhão demanda atos e
atitudes certas perante o próximo, daí incluídos todos os seres do planeta.
Pois que uma árvore demora tanto para crescer, desenvolver raízes em solo
fecundo, e por vezes isso é jogado fora como um descarte de um naipe qualquer,
em um jogo em que a maior parte agente desse processo sequer ver a árvore
tombar morta. Como diz o Papa Francisco, cada qual carrega uma cruz, mas
aqueles que não sentem o seu peso mesmo tendo cometido por negligência atitudes
vis, cruentas, só geram a lamentação e inquietude, pois têm que continuar com
seus afazeres: destruindo ou matando, na guerra ou na exploração desmedida de
riquezas. Em uma sociedade justa, ser cristão é quase uma incerteza, pois o
Velho Testamento parece que toma vulto onde contradiz de modo regresso o
princípio do perdão. Assim, como comungar da bondade de muitos, se muitos e
muitos outros partilham do ódio e da criminalidade, ou da relação quase
simbiótica com esta? Parece que se vive em um paradoxo, mas não, a cegueira com
relação a não se querer ver em profundidade as questões existenciais mais
cabais, acaba permitindo que o descaso aflore como consequência da desigualdade
do humor, da desigualdade da humanidade, em termos de competência,
solidariedade e justiça. Ver certos desagues desconformes no mínimo deveria
fazer de tudo um grande ser atônito que buscasse com todas as forças do bom
senso tentar restabelecer a mesma ordem citada, uma ordem de paz, em que por
vezes um acidente fatal pode gerar um genocídio com dolo e, no entanto, sem
culpabilidade. Não, que não se errasse, mas o erro grassa nos campos de atuação
do próprio erro. Fazer do erro um obstáculo transponível passa por uma questão
de erradicar a irresponsabilidade das costas do que origina esse erro, mas
tratando de se questionar se essa questão irresponsável não apenas não se
repita, como se conserte dando o exemplo à altura para que o erro não vire de
novo uma grande pedra, por si desse modo quiçá então intransponível. O rancor
que as pessoas de sensibilidade humana guardam dentro do peito se traduz por
uma tristeza de ver que a esperança consagradora não passa por vezes de farsa,
quando um quadro de mudanças muda desfavoravelmente, tornando a vida ausente da
ternura, da poesia, da arte, da compreensão e da bondade correspondida.
Mais do
que nunca, sempre será a hora de pensar no bem, não no conflito, não na
destruição, pois o que remete à uma maldade está na omissão de não se perceber
que tudo não passa de ilusão, como relação à fama, à popularidade, às questões
do poder de estar à frente de possíveis soluções, pois a massa encefálica do
planeta Terra trabalha em favor de um progresso real, e as medidas não
atinentes a isso tendem a ser questionadas continuamente, pois não serve para
nada imolar uma boa intenção, um bom debate, para através da esquiva se
imiscuir nas crises humanitárias deste mundo.
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