sábado, 19 de janeiro de 2019

ALÉM DO NADA



Seguir-se um caudal de peças que não ausentamos no nosso sentir
Quais sejam peças, as máquinas do sem sentido, no que o nada vão
Nos ressente de que algo a mais signifique um outro e distante sim...

Disso tudo, em um além próprio, quem saberia dizer que transpõe
Uma vereda de sentidos os mais variados, em que as percepções
Não se imponham tanto naquilo que a vastidão das sucatas perde!

Na metáfora de uma vida a dois seria melhor que não desfizesse
O mais sagrado de toda a questão que abraça se ultrapassar
Uma barreira do nada que em seu além pertença quase todo o tudo.

Que três linhas a mais fosse uma pepita de ouro do rio Madeira
Naquilo de sabermos muito a profusão do significado de garimpar
Quando em Serra Pelada as formigas humanas viviam do lodo.

Mas a linha da poesia está limpa de seus propósitos, ausente do mais
Ao que hoje a pepita está em outros garimpos, como na rede
Está o próprio garimpar do afeto e atenção de não irmos além do nada.

Instrumento de comunicação, vale ouro a proteção de uma inteligência
Em que o farnel do descontentamento verte um dado na profilaxia
Que se encomenda por ordem da medicina um processo de cura viva!

Saber-se-á fazer uma conta de algo que não seja propriamente nada
Posto um ganho de merecimento pode não ser importante ao neutro
Quanto de importância ao agente de consumo, na comporta do aviso.

Behavior seria a página do portar-se bem, quem sabe em uma esquina
Onde os carros atravessam rápido, a velha situação em que o homem
Fuma um cigarro até que os cavalos da rainha sigam o ele do peão.

No sentir-se quase nulo o significado de existir, perante a parafernália,
Sabe-se que o moto contínuo da perpetuidade do saber superficial
Revela que aqueles que leem mais profundamente vão além desse nada!

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