sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

O HOMEM ROBÔ



            Tantos são os modos de se encarar a inteligência de um homem, seus treinares, as rotinas que por vezes deve cumprir, que o ser criador passa ao largo das mesmas rotinas simplificadoras ao extremo, que possa comparar-nos com uma mera máquina. Se considerarmos que um bom enxadrista por vezes perde para um computador, se os algoritmos passam a fazer parte do que temos à disposição como sobreposição consciente de uma nova realidade, estaremos transpondo limites aceitáveis de assistência com novas modalidades de ferramentas. De fato, se aceitarmos a inteligência humana como transposição acima da possibilidade de se tornar controladora, com a criação de novos ofícios de complementaridade, talvez possamos levar como conhecimento de painéis de controle a visão humana. A ciência como modalidade onde uma pessoa possa fazer uso do recurso, mas que este seja realocado em favor da pesquisa, incluso para ter-se condições de aparelhar a sociedade com robótica, nanotecnologia e outros modais de vanguarda tecnológica, sem necessariamente dependermos da tecnologia externa. Essa transposição de ao menos trabalharmos para desenvolver o conhecimento e sua aplicação prática em todos os níveis faz com que a pipeta possa ter retaguarda científica e nos modais produtivos a transferência do conhecimento de nações de vanguarda para solo pátrio na preciosidade do know how (saber como). Quando implantamos soluções com a adaptação necessária para o nosso status em base de condições dessas aplicações. O homem robô será sempre partícipe de antinomias de ordem existencial, ao largo da aceitação fria ou mesmo da aceitação humana afetiva, quando a aridez do solo de nossas vidas propõe escapes não condignos à coragem de enfrentar os desafios e obstáculos que por vezes enfrentamos...
            Obviamente, a noção das massas sobre a ciência requer formação e compreensão da grandeza dessa matéria e um motor de ordem positiva que calce os níveis de compreensão na integralidade do processo. Essa integração jamais poderia ser levada a termo na totalidade, pois nesse mesmo processo há mudanças e dinâmica transformadora, onde a possibilidade de fazer funcionar melhor o sistema aumenta a vigília das agências reguladoras. O que impede à engrenagem funcionar a todo vapor, com seus dentes alavancas e molas, pois, tal qual um robô, o up grade sistêmico se faz de importância capital. A questão pontual dos problemas reserva ao bem intencionado apenas uma segmentação das soluções, onde quiçá um setor de integração reiterasse a compreensão dinâmica supra citada. Cuidar-se acima de tudo é verbo que merece atenção, pois muitos cuidam mas não recebem o feed back. Não se trame jamais contendores a postos por todos os lados, pois se não houver união isenta de verborragias inconsistentes e a busca de imputar culpas como modal do que espera seja a nossa sociedade, então que coloquemos em pauta o evitar-se contendores de quaisquer partes, e que parta-se a crer que é muito indigesto querermos retaliar algo ou alguém, que seja, de alguma parte.
            A semântica de que a robótica seja já realidade porventura nos ensinaria que um país que desenvolve esse nível de tecnologia agregaria em um contêiner com placas inteligentes muito mais valor na exportação do que um mesmo contêiner de grãos, posto nos países ricos os líderes já sabem do seu próprio caminho, e não se preocupam com paradoxos anacrônicos como as guerras comerciais. Não nos preocupemos com passadismos, pois de gerar-se energia para o bom senso é tão vital como comer antes de enfrentar as jornadas. Nesse quesito – sinteticamente – a vida com um robô pode ser interessante, tanto que, a um iniciante enxadrista, este vê a possibilidade de um androide jogar muito bem no futuro, posto a revelação das lógicas se dá no per si.

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