sábado, 5 de janeiro de 2019

O MIRANTE INVISÍVEL


No que olha-se por cima, toda uma panorâmica, o olhar consonante,
A bem dizer, que se olhe por uma galáxia, das estrelas a mais ser
Do que fora sol que olha distante nada do que não perceber-se
Mas que de um mirante altíssimo pudera olharmos um dedo de Deus!

Olhemos o Espírito Supremo, a voz que se olha de frente, alterna,
Rompante do que acha-se invisível, mas que é fato, na justiça eterna
Que vem em um galope clássico, roupas de qualquer tamanho,
Corpos que temos a garantir uma questão que fosse de ordem e paz...

Que se não marque culpas impostas, por se ter crenças ou ser de arte,
Pois a fivela apertada de um cinto pode não ser a calça que outro veste!

Não, que não se verta carestias no que supõe a forma da fome
Quando encontramos uma senhora negra em um sinal de trânsito
Na luta de sobreviver com papéis em uma honestidade dura e cruenta.

Que não exasperem as multidões, aqueles que impingem o ódio
Na sua conduta de fazer ao enfermo as vezes das ofensas quase veladas
Quando do pressuposto vai-se a olhar que enfermidades são várias.

A festa e o regozijo dos inquietos, postados em mirantes visíveis
Em suas altas esferas a demandar postagens ou atitudes vis e inóspitas
Não nos cabe ressaltar o que manda, mas que não se verta a ignomínia;

Calce um processo kafkiano em que alguém sobe a um pináculo
No ermo distante a ver que uma flor pode residir nas alturas, qual parijata
Que não se encontra com facilidade, visto a pureza de um ser: ser maior.

Esse processo de ouvir de uma consciência infinita, mostra uma vereda
Em que Krsna se acrescenta a si mesmo no paramatma localizado
Em que qualquer átomo que porventura exista no Universo de tantos
Abriga esse espírito que se torna sempre a centelha divina de um mirante.

É nisso de saber-se a atma que outro ser, o Supremo observa seus atos
Que depende toda a circunscrição de quaisquer atitudes que tenhamos
Posto nem os átomos possuem total independência frente ao mirar-se...

Quando enfrentamos um espelho que reflete a ilusão de termos um corpo
Que na verdade assume inúmeras formas em nossa parca existência,
Saibamos que espiritualmente somos superiores porquanto vida eterna.

No entanto passa pelo crivo do Criador fazermos nossas vezes do bom senso
Em sermos da sensatez matéria nua, e carregarmos sempre o respeito gigante
Àquele que é o Deus de todos, o Todo Atrativo chamado Krsna, o Senhor
Que demanda a nós todos o juízo julgado de um mirante invisível!

É nessa prerrogativa silenciosa, onde não se agradece por ser mais rico
Posto quem sofre mais pertença ao reino de Deus, ao Deus cristão
Verte-se a palavra, que seja, da Igreja de Todos, da comunhão ao respeito.

E a Deus, que se queira chamar de qualquer nome, será um tanto Dele
Como de nós mesmos quando soubermos respeitar qualquer credo,
Etnia, cultura e expressão humana sobre a nesga de vida que se chama Terra.

Nesta Gaya de todos nós que também é a Natureza, de uma Deusa mulher
Que do altíssimo mirante de todos, a se repetir, busca a consonância
A se resistir que nenhuma espécie de juízo venha a romper Sua integridade...

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