Qual
ramo do conhecimento, um que seja qualquer, que leve a evidenciar a
ciência, esta matéria não dista da verdade. O conhecimento
progressivo pelos agentes dessa atividade, qual não seja quaisquer
de uma população em um Estado, em um município, em uma vila, rua
ou casa, haver-se-á de casar-se com o bom entendimento de quem
promove direta ou indiretamente essa iniciativa, essa proposição
que permite a oportunidade. Esse conhecer não estanque, progressivo,
a prospecção do conhecimento técnico ou não, não deixa de ser um
bom ensaio para que tenhamos respeito ao livre arbítrio do acesso ao
saber. Um ensaio em que o cenário que se tenha para tal seja o mais
particularmente sem a hostilidade ou o desconforto de não se poder
estudar algo, porque tal ou qual coisas atrapalhem, como a falta de
saneamento, as violências cotidianas em certos lugares, ou mesmo o
preconceito quiçá generalizado de que as populações
desfavorecidas não podem erguer-se socialmente, ou compartir do
mesmo conhecimento de quem possua mais posses. Isso é uma questão
de querer que não se democratize a educação, em que escola boa é
escola particular, paga. Pois, se os pais de um aluno, trabalhando
como operário e diarista, por exemplo, recebendo conforme o mercado,
como se pagar uma escola que obedece as leis do mercado para ser
igualmente boa quanto às melhores? Isso é pertinente quando falamos
de oportunidade, e esta só é real quando existe não para uma
ínfima minoria, mas para todo o contexto da coletividade, ou seja,
educação de qualidade para todos, uma equação complexa a ser
lançada para as correntes neoliberais, pois se for factível que se
tomem as rédeas para cumprir essa exigência popular. O mesmo a se
dizer do esgotamento sanitário. Em tese um país melhor tem seu
saneamento cumprido à risca conforme um temperamento quase familiar,
pois quando um filho pequenino tem uma indisposição, os pais tomam
as medidas para se sanar o problema: tornar são. Ou impedir que o
filho este tome banho em água suja, ou cuidar para que o vaso
sanitário esteja correto em seu funcionamento. O que se pode fazer,
é como o cuidado que se tem com os filhos, com os parceiros e
parceiras, com o irmão, irmã, sogro/a, etc. Se a situação
nacional não vai bem, se a falta de saneamento afeta duramente a
família brasileira, é mister resolver. Não resta a menor dúvida
que diversos problemas estão entrelaçados com aquilo que se crê
mais justo socialmente, mas a pauperização de uma sociedade gera
muitos problemas, e quem paga o pato é a mesma sociedade,
paradoxalmente. É nesse ensaio tramado como um novelo que é preciso
consertar para que a música não se perca, e a orquestra toque
afinada e com boa harmonia. Nessa pressuposição de que não há
porque assumir uma postura malévola com relação aos necessários
avanços sociais, pois vindo de como vier, uma iniciativa que cumpra
com os anseios do povo só trará melhorias na balança de uma boa
gestão. Pois que isso possa sinalizar algo positivo, já que trilhar
um caminho de progresso sempre é de bom alvitre, de boa iniciativa.
Essa é A iniciativa… Sempre!
A
orquestra passa por ensaios constantes. Possui a sua história, é
amiga do maestro, reitera o solista, dueto de piano e violino, as
obras que passam e retornam para outras apresentações. Para
realizar bons concertos, há que se fiar na experiência e talento
dos artistas e no virtuosismo da excelência. Pode passar por
dificuldades, mas é no conjunto dos instrumentos que reside a
competência técnica de surpreender e realizar um bom espetáculo.
Assim é uma nação: uma orquestra, um samba de raiz, um blues, uma
arte, um estadista, um povo, seus administradores, suas religiões,
suas cores, suas vidas...
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