Avança
um caudal de águas, de marinhas atitudes no azul da profundeza
Em
que na orla o resultado dos oceanos revela cicatrizes da intempérie.
Batem
com furor as ondas nas pedras, há que sejam renitentes, pois onde
Reside
um pássaro possa fremir na escuna a vertente da fuga ao penhasco.
Se
não houvera um muro altíssimo, os homens do litoral em alguma erma
praia
Tentam
silenciar o contínuo ataque das marés, fixando pedras para
preservar a esmo.
O
trabalho é contínuo, e o mar também demonstra suas forças
motrizes, no que põe
Em
alvoroço uma simples tentativa de impedir desabamentos de muros, de
outra pedra!
O
mar impõe regras absurdas e incalculáveis, pois sua natureza
líquida pressupõe
Que
seus tentáculos alcancem os interstícios do que não se canta:
marulha intensamente.
E as
tentativas prosseguem em tempos inexoráveis, onde belas casas da
orla supõem
Que
suas existências de fausto tenderão a ser de se cancelar qualquer
critério grave.
No
que se habita, que outros possuam outras casas, mas de uma única
propriedade
Os
mares prometem engolfar inclusive a esperança de se ter dele uma boa
vista…
Nas
metáforas de um possível recuo de toda essa aparente e fortuita
atmosfera
Se
veria o erro da humanidade em que na outra ponta o gelo se desfaz na
sua forma.
E as
pedras móveis mudam de lugar, se plasmam em suas posições, mas em
curto tempo
Não
haverá a mínima possibilidade de rolarem em direção à força que
as empurram.
Entretanto,
no mesmo refluxo que insiste, os passos atrás são dados, frente a
frente,
A
saber, que as pedras não tem sua posição referencial como aquelas
imóveis do mar.
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