Ausente de qualquer medida, gira um fruto a mais em um
prato
Quanto nos apercebemos de tamanha roda que gira, quase
inata
Na dimensão única de um Universo perante outros que existem
Na algibeira de Krsna, a um devoto que apareça para uma
luz!
Nas contas ensartadas em um cordão vai se residir a Verdade
Em que Govinda sempre em seus Passatempos parte a sorrir
De seu maravilhoso sorriso transcendental, à vista sempre
Daqueles que em sua consciência possam repartir o
conhecimento.
Abre-se o leque das possibilidades, de sabermos ser remoto
Um vértice sem direção, mas que o fruto da árvore sagrada
Remonta, na figueira de bengala em reflexo, que se apazigue
Um Brahma que não se revelou ciente da sua própria
fraqueza!
Posto ser a Pessoa Suprema a residência em uma latitude
exata,
A concisão de uma trama desnovelada, a limpeza do caráter,
A certeza de sermos sedentos da revelação da divindade ou
não
Quando não se preste atenção de que tudo na vida é
totalidade...
Ao ermo lugar distante de uma cidade onde se respira
movimento
Tece-se a compreensão de que a Natureza possa revelar mais
critérios
Do que sonharia uma filosofia austera no mesmo quilate em
revelar
Às gentes de sobreaviso onde as vertentes do mundo se
cruzam no olhar!
Disso de sabermo-nos lúcidos se cruza à coerência de
adernar um sono
Quando o cansaço de uma dura jornada em alto mar acalma uma
fragata
E distancia ao sabor das ondas a preeminência de que uma
grande saudade
Embarca a solidão de um homem para a superfície tácita dos
oceanos.
Assim como uma embarcação lunar, que parte a cruzar o
oceano do céu
Retém em si a fraqueza daqueles que teimam na hipocrisia a
sua visão,
Na retidão de uma fuga da luz em critérios de tentarem
acompanhar
A sincopada órbita da mesma lua que tece a semântica de
portar caminhos.
Remota seria mesmo a compreensão de uma possibilidade onde
nós, os seres,
Soubéssemos ao menos que não estamos sozinhos na jornada da
existência
Quanto de parecermos isentos de qualquer ancoradouro que
porventura
Deixamos em um lastro aberto de parecer justo quando outro
lado se nega.
O ser mesmo que depende da percepção, o ser da consciência
de que se há
No mesmo paradoxo do que já se foi a existir no sentimento,
que de lembrar
Se dá na ausência de outros significados, quando o poeta
mesmo integra
Uma massa anônima que se diz ausente de si quando chega ao
seu sono o dia!
Em uma vida de plataformas em que buscamos inquietos a
ternura da rosa,
Outras flores ponteiam seus significados brandos, em uma
escuma titânica
Do véu encapelado de vagas distantes e próximas, tão
urgentes no possível
Quanto no remoto recrudescer do aparecimento de um
gigantesco rochedo.
Nas ilhas que se apareça algo a mais do que tudo o que
pensáramos sido
No convés de desditas onde um marujo pensa mais do que o
necessário
Quando a si reverbera a luz do poente que não gira mais que
o próprio mundo
Em esperar-se alguma vantagem em um vento do leste que
enquadra as velas.
Assim de se querer que seja um a mesma possibilidade que
compõe a vida
De outros que gostariam de cerzir a sobra da retidão que
não se comparte,
Uma única verdade não soçobra nos tempos de fúria silenciosa
nos mares,
Senão a que une a possibilidade da realização, e o fraterno
gesto de se perdoar.
Há que haver a possibilidade de se realizar, e muitas vezes
o gesto do perdão
Infelizmente vira gozo para outros cristalizados em sua
vária mácula de fel
Quando pressupõem que o que se dita a toda uma questão de
forma imperial
Bastaria alguma escotilha reclusa para proteger da nau a
inundação ou a foto.
Do que o absurdo sobre nos versos que suam suas flores de
plástico e pano
A mais do saber que não havemos, por se estar de mãos cruas
sobre joelhos
Onde uma máxima de outro lado nos veria sem o consentimento
à altura
Na mesma medida em que se constrói a contra fama de um
grande artista!
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