Não é tão
importante pensar em algo que nos faça crer na comunicação ensaiada por novas
formas da tecnologia, pois em questão de gerações não há como separar muito o
sentimento que abarca essa questão. Ela veio como um panorama que vemos de cima
e de baixo, um pano de fuga de perspectiva alinhado com o horizonte na
ampliação e no encurtamento das distâncias, como algo natural com base no uso,
na visão e nas razões existenciais que muitas vezes às quais não nos damos
conta. O meio passa a não ser a mensagem, pois uma mensagem toca mais um pouco
na profundidade, tornando-se o meio mero meio, já que na mensagem falta
aprofundamento, capacidade de dizer, ou a independência de se fazer notar acima
do quilate barato e vulgar. O caminho extremamente linear acaba por delimitar
em uma linha de tempo o tempo mesmo contado para diluir mensagens anteriores,
onde o que se perfaz de controle é sugestão do aplicativo, em tempos onde não
guardamos mais o estranho diário que nos compromete até a medula se queremos
possuir aceitabilidade, e porventura dependemos desta mesma aceitação quando
nos situamos no velhíssimo aparelho de celular, retrocedendo a tempos primatas
onde repetimos a comunicação primeira de acertos e erros, ou da dependência de
afetos gratuitos na acepção crua de clicar botões e na grandeza de tornar a
mensagem um vírus. Pode-se remontar a tecnologia como algo microbiano: a
mesmice das bactérias e suas existências gigantescas em número, e com valores
profundamente agregados no que se dista, na confluência do postar-se algo
distinto em essência e fundamentos.
É distinto
falar-se que o meio é a mensagem, pois tanto o meio não é mais um artifício de
se chegar a algum lugar, como a mensagem vem muito mais profunda ainda no
papel, com arabescos quaisquer que revelem a velocidade em que a associação com
o lápis ou a caneta mereça a atenção de rediscutir o alvo e contestar a
linguagem fácil impelida pelo ego, onde a criação retoma seus merecimentos de
ser sempre a válvula por onde escapa o vapor da pressão dessa imensa panela.
Logicamente, é impossível negar que as contestações que revelam posicionamentos
verdadeiros sobre os aspectos dessa ciência onde os homens e mulheres ensaiam
seus erros de expressão, sejam a virtude e o cometimento cabal de estarmos
passando atualmente por uma espécie de orgia ególatra, onde o próprio ego passa
a rediscutir seus valores, e a expressão é filtrada por objetos onde se alcança
a massa relativa, mas na suposição mais válida, as massas não alcançam o
objeto. O botão torna-se melhor amigo do homem, e que as verdadeira conexões acabam
se pronunciando no alvorecer de melhores usos das máquinas. Nessa letargia onde
o afeto se pronuncia dormente com respostas corretas de seus próprios andamentos,
a ciência perscruta dentro de imensas corporações o que de fato vai gerenciar a
corrida ao mercado, e a globalização vira moeda corrente e forte na corrida às
riquezas do planeta pelos países de alicerces econômicos sólidos. De fato, são
as últimas investidas nas riquezas globais, onde a mensagem passa a ser
verdadeiramente não mais tão hipócrita, pois revela a intenção mesma de se
sacar a riqueza e o óleo de uma nação, em um tipo de xadrez geopolítico, não
importando se houver declarações de governantes, expondo sua própria maldade
como fator relevante de entusiasmar seu povo, na declaração evidente de
xenofobia e brutalidades semelhantes, onde pensar na esperança vira um
espelhamento pífio de retóricas da ingenuidade, consentida apenas pela religiosidade
onde igualmente boa parte desta também compactua com modos de brutalidade, em
um deus vingativo e cruel. Permite-se dissuadir as riquezas minerais de um solo
na vastidão inominável de um esgotamento que gera a plastificação social e na derradeira retomada do óleo mineral como
ressalva de um mundo esgotado onde, por mais que se viva regulado, a matéria
continuamente revela suas contradições.