A
pousarmos nossas mãos exaustas sobre a vertente dos sacrifícios da
vida
A
saber, estes que somos a viver não de mãos dadas sobre falsas
esperanças
Mas
na retomada de uma espiritualidade que Sri Caitanya cantou há tempo
No
mesmo cantar que verte no olhar de Krsna sobre a matéria a recriação
De
um planeta que chamamos Terra, mas que é Vrndavana em nossos jardins
E
continua sendo a forma que temos do Universo manifesto para a
Religião…
Esse
re-ligar a algo que não perfaz teclarmos gratuitamente botões no
prazer
Que
revela na efemeridade algo que parece sempre que não possui término
Quando
muitos se voltam a uma literatura de festim barato que não sucede
Quanto
de podermos pensar um pouco mais sobre as latitudes do Supremo!
A se
fazer o pensamento aliança com a Verdade, esta que reside no
Absoluto:
Reino
das luzes, que não apaguemos os archotes do conhecimento, pois a
semente
Não
germina em terra calcinada pela violência, nem a paz se redime a um
contrato!
Reza
a pátria que seja algo de muito mais do que apenas um território,
visto sermos
Gente
de todos os povos, e que da Índia o poeta espera ser a sua,
espiritual, com teor
De
Vedanta Sutra, de Shastra sagrado, no nome de que se diz do que É e
será
Ao
que foi um dia o infinito de um tempo eterno que não sucede ao menos
a frase ser…
No
que versa a poesia de um devoto puro, sabe-se que essa mesma devoção
ergue
Uma
resiliente e dura morada – eterna – para que Krsna possa brincar
com um vaqueirinho
Na
paz consagradora em que jamais se rompe ao menos um grão de poeira
desse ser.
Nos
dias vincendos, nas horas que muitos já passaram em suas
dificuldades, possa uma alma
Ser
a ponta do mesmo Paramatma que recebemos como consciência de Deus
que sabe
Exatamente
a superfície do carinho pela humanidade, e que no entanto deixa no
Gita
A
luta interna de Kurukshetra que nos refaz no caminho em que nos
encontramos aqui!
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