quinta-feira, 14 de junho de 2018

DE TANTO NÃO FORA A VIDA

De tantos é a própria vida, que sempre, e sempre, no correr
De algum século qualquer ponteia nos flancos de uma estepe
Que não parte a dizer nada, quanto de sabermos que nem tudo
Será da simplicidade em estabelecer um critério único...

Haveria um pensamento sólido, um doutrinamento cabal
Na aurora mesma de uma personalidade qualquer, crua
No seu modo de realizar em tempos onde uma casa de terra
Não possuía ainda a rede onde estranha aranha mora.

Sim, pois ignorar a tecnologia é como abraçar uma barba
Que já deteriorou na terra nada consagrada de sacrifício
Onde tantos outros se acovardaram nos quintais de promessas
Onde na hora de discernir pararam as moléculas do vento!

A cada um que se preze, é mais fácil estudar certa economia
Do que tentar abraçar um sistema de integração onde um ser
Possa ver além de sua geração que há um amálgama quieto
Que pode vir a ser certo milagre da substância mesma da matéria.

E se o mesmo diálogo esquecido da matéria nos faz romper
O dique que também esquecemos que existia no sobrado,
Resta rever o sino de uma catedral para se saber de um grupo
Que ao menos luta para tornar melhor a vida justa de um fiel!

Não rompem diferenças cruentas de palavras outras desferidas
Por referências de doutores consagrados em universos e cidades
Que por ausência não mostram a realidade como está e é
Dentro da circunferência algo notívaga de uma cerveja hedonista...

Sim, que se faça a devassa especulativa, que soltem patrulhas
Ideologizadas pela lógica regressa de não saber-se ignorantes
Quanto de apenas saber de planilhas de custos e orçamentos
Quando isentam da participação aqueles que não são partidários!

O leme da dissenção aparece no lado convexo de alguma luz
Que o candeeiro de outrora não sabia existir nas serras
E que agora a provocação é motivo de festas em outras auroras
Em verdades encobertas na mesma referência de um quase nada...

Saibam que o ignorar-se de quase tudo não é razão de comemorar
Posto vieram de muito perto sabendo-se sabedores de algo perene
Que na verdade é um fogo fátuo encoberto pelo sacerdócio vil
De simplesmente não sabermos mais onde reside vossa humanidade.

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