De algum século qualquer ponteia
nos flancos de uma estepe
Que não parte a dizer nada, quanto
de sabermos que nem tudo
Será da simplicidade em estabelecer
um critério único...
Haveria um pensamento sólido, um
doutrinamento cabal
Na aurora mesma de uma
personalidade qualquer, crua
No seu modo de realizar em tempos
onde uma casa de terra
Não possuía ainda a rede onde
estranha aranha mora.
Sim, pois ignorar a tecnologia é
como abraçar uma barba
Que já deteriorou na terra nada
consagrada de sacrifício
Onde tantos outros se acovardaram
nos quintais de promessas
Onde na hora de discernir pararam
as moléculas do vento!
A cada um que se preze, é mais
fácil estudar certa economia
Do que tentar abraçar um sistema de
integração onde um ser
Possa ver além de sua geração que há
um amálgama quieto
Que pode vir a ser certo milagre da
substância mesma da matéria.
E se o mesmo diálogo esquecido da matéria
nos faz romper
O dique que também esquecemos que
existia no sobrado,
Resta rever o sino de uma catedral
para se saber de um grupo
Que ao menos luta para tornar
melhor a vida justa de um fiel!
Não rompem diferenças cruentas de
palavras outras desferidas
Por referências de doutores
consagrados em universos e cidades
Que por ausência não mostram a
realidade como está e é
Dentro da circunferência algo
notívaga de uma cerveja hedonista...
Sim, que se faça a devassa
especulativa, que soltem patrulhas
Ideologizadas pela lógica regressa
de não saber-se ignorantes
Quanto de apenas saber de planilhas
de custos e orçamentos
Quando isentam da participação
aqueles que não são partidários!
O leme da dissenção aparece no lado
convexo de alguma luz
Que o candeeiro de outrora não
sabia existir nas serras
E que agora a provocação é motivo
de festas em outras auroras
Em verdades encobertas na mesma
referência de um quase nada...
Saibam que o ignorar-se de quase
tudo não é razão de comemorar
Posto vieram de muito perto
sabendo-se sabedores de algo perene
Que na verdade é um fogo fátuo
encoberto pelo sacerdócio vil
De simplesmente não sabermos mais
onde reside vossa humanidade.
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