domingo, 17 de junho de 2018

CAMINHOS CRUZADOS

         O mundo anda velozmente, ou na verdade são elétrons que alimentam de informação e conhecimento, aos dados que praticamente o varrem, de pontas a pontas. Justo sabermos bastante sobre a informática, e que o nome procede, como um vento quase organizado, a sociedade pautada pela informação e sua indústria. Nossos caminhos são amplos, cruzam-se, são longos presencialmente, são de treinos e treinares, a que não podemos sequer saber se os comportamentos mais científicos isolam, quando possuem certo cunho… Há gigantescas massas de gente no planeta, e a conexão entre elas nem sempre é controlável, ao inverso, mostra apenas, em um mapeamento de identificação possível através de ferramentas computacionais, inumeráveis vértices agrupados complexamente em geometrias, potencialmente muito ativos, ou efetivamente, e outros que estariam mais isolados na visão do mapa de atividades eletrônicas e seus endereçamentos, algo similar a uma grande sinapse. Talvez a diferença seja uma, de vital importância: na questão dos inumeráveis vértices que agem unidos por suas arestas comunicacionais – onde se recebe ou se manda dados – há o fenômeno de que isso se trava na esfera do planeta, onde alguns ermos não possuem conexão, e onde esta ocorre na superfície da Terra, posto geograficamente, na proporção em que nos encontramos com a dimensão gigantesca da superfície daquela, os mapas gerados serão bidimensionais, com as variações funcionais das hierarquias, que fisicamente são apenas dados que tecem informações sobre cargos, valores, jazidas, riquezas, bolsões de miséria, países menos ou mais capazes, e outras gamas de variação quantitativa. Serão mapas sempre com as coordenadas geográficas, de funções geológicas e etc. O traçado citado é o mais importante conforme os interesses de países que têm como mapear – repetindo – quantitativamente, com maior ou menor potência, a superfície da esfera da Terra.
         No caso das relações de vetores e conexões cerebrais, a tridimensionalidade da localização dos neurônios fazem de uma massa encefálica algo muito mais complexo do que a superfície do mundo, pois não há como escanear nem visualizar, com os equipamentos científicos atuais, o que acontece realmente nas sinapses dos neurônios, e o espelhamento genético como leitura científica também é incapaz de integrar comportamentos de ordem energética cerebral, pois o comportamento não pode ser induzido nem por herança genética e nem por atividades onde um elemento químico possa traduzi-lo ou forçar uma única resposta. Mesmo porque a atividade cerebral vai muito além da “química” que trafega entre as conexões entre computadores: de bolso ou não. Obviamente, a medicina encontra suas pesquisas extraordinárias no campo da ciência da mente e do cérebro, mas deve admitir que a complexidade é grande em atingir ótimos resultados, pois a cura ou a estabilidade do paciente encontra sempre o reflexo onde este deve ser atuante para se ajudar e ao médico. Sem isso torna-se mais difícil, obviamente. Destarte, a compreensão que devemos ter da ciência é que justamente onde imaginamos ser um computador algo mais complexo do que a máquina humana, erramos ao ignorar que somos seres altamente complexos e devemos ter em conta que enquanto estamos trilhando um caminho pela eletrônica obsessivamente, não devemos ignorar que por vezes em uma pincelada de um mestre da pintura pode estar uma relação preciosa em caminhos e conexões particulares do espírito humano, este que é inenarrável, indescritível, e infinito!

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