A questão da razão enquanto suas idades
relativas pressupõe a que sejamos suscetíveis a muitos modos de nos portarmos,
mesmo quando se cogita não haver o predomínio da razão mesma, mas que
inevitavelmente esta nos abraça quando ficamos mais maduros, mais experientes,
mais velhos... Essas condições quando exercitadas, ou seja, quando temos
pressupostos filosóficos ou existenciais, ou mesmo religiosos, fazem do
encontro com o real e o imaginário o evitar-se mesclas que nos remetam à
ilusão, posto tarefa difícil, esta mesma na sociedade onde Maya aparece em
milhares de aspectos. Essas expansões de natureza a confundir mentes e vidas
revelam o nosso desconhecimento de certos aspectos sistêmicos da tecnologia que
não evidenciam o tudo por si só, visto meios apenas, fins tecnológicos em si,
com largas fatias do mercado em consumir as ferramentas que podem originar
diversos tipos de alienação, na contraparte das vantagens em termos acesso a
expressões de comunicação que antes não havia. A diferença entre o uso dessas ferramentas
para fins ególatras, e seu uso pragmático, ou seja, no que serve à máquina ou em
que a máquina nos serve, ponteia valores existenciais que podem progredir ou regredir
validando o processo da indústria do consumo desenfreado como uma engrenagem
rápida, ou o uso correto que nos retire da lógica engrenada, onde a ação vale
mais enquanto modo. Em síntese, há muito de contemplação fora da questão linear
escrita ou não nas linhas de tempo. Assim, sucede que conhecer-se alguém através
de um gadget torna o encontro tão
previsível quanto o registro de feedback
que encontramos em cada passagem desse contextualizar mal a ferramenta. Em
contrapartida, o uso de utilidade da ferramenta por si abre espaço a que
resolvamos as questões de ordem prática, isolando o uso para depois poder “reler”
antigos meios que perfazem velocidades muito maiores de apreensão consciente.
A
razão de toda uma geração que se treina a lidar com a informática, quando
ignora o viver por um tempo em algo que pode se chamar papel de boa edição, só
se fará presente quando os professores souberem orientar documentos ou ficção
históricos dentro do escopo do livro impresso, quando principalmente pensamos
em populações de baixa renda que vivem em diversos rincões – por vezes de
difícil acesso – do nosso país. Os muitos ribeirinhos, as pequenas nações
dentro de grandes metrópoles, o espaço urbano como aprendizado, a vida da
cidade e do campo com suas possíveis mesclas de culturas e o enriquecimento
cultural que se deve dar ao andamento de questões de natureza alimentar farta a
todos, como condição sine qua non do
que se preza como desenvolvimento humano em ermos onde por vezes nem a luz
tenha chegado. A simbólica luz que não nos falte quanto de entendimento e
diálogo, pois nas questões de ordem espiritual temos a ver que tantos são da
obra em um mundo como o nosso, e que essa mesma luz ilumine a consciência dos
mentores que por erros banais acabam por deixar de evitar catástrofes, quando
permitem a farsa como meio de se chegar a um ponto, este que inexiste enquanto
realidade justa.
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