Se
há um entendimento truncado em alguma razão perdida nos tempos
Nada
encontramos de revelações secretas de algum motivo torpe,
Mas
que sempre esperemos uma questão de ordem a sabermos o como…
Os
contrários se sucedem, o positivo vira negativo, a desesperança
parte
No
rumo inquieto de uma quase enfermidade crônica, quando despertamos
Muito
antes da vulgaridade de se saber ciente apenas dos descasos…
E um
país se torna tudo ou nada, e uma família é solapada até suas
raízes
Quando
um dela se torna fração da realidade consubstanciada por conhecer.
E o
tudo se torna nada, na apreensão invisível do estar-se contente
Quando
a outros isso não se conforta ou conforma tanto, como se diz,
A
anuência gratuita de uma caridade ou não reduz o que se contém ao
nada.
E
essa pergunta de não sabermos quais as referências cabais de uma
bondade
Por
fim nos transporta a escalas que reiteram a vida com mais saúde
quando
No
alvorecer de um dia um poeta possa vislumbrar sua arte com mais
tempo!
Esse
tempo eterno que tudo devora, no qual saibamos que temos um saber
Que
não sucede a nenhum outro, e que porventura diríamos outras
palavras
No
que se pareça a uma Verdade não encoberta pelo coração dos fatos.
Esse
buscar-se na expressão a suavidade do afago de uma ainda quase noite
Revela
a luz que o atávico sol surpreenderá a cada manhã com sua ciência
De
sabermos o quanto é a vida que nos encerre na escuridão de uma rua…
Por
estarmos presentes na existência que nos revela o claro e o escuro,
O
sim e o não, o côncavo e o convexo, o que cremos que se completa
Com
o incompleto sistêmico na acepção crua do que teríamos ainda a
ser.
Algo
saudoso e simbólico não nos afaste de uma crítica mordaz que chega
Como
resultado cru da mesma busca, pois que a reação que não nos diz
Passa
a ser aquilo que esperamos de quase bom na covardia da inépcia.
Não
que não tenhamos gana, essa mesma gana de vida, da arte, da cultura,
Isso
que nos moveria sempre se a mesma moeda não trouxesse seus lados
Dos
quais a coroa se move sempre a discernir valores onde não se existe…
Em
uma realidade aumentada vemos algumas sinapses desencontradas
Em
padrões onde outras se encontram com relativas outras realidades
No
que a patifaria de sentirmos certos látegos não nos relativiza a
escravidão.
Seríamos
tanto quanto o que gostaríamos de viver, pois que se baste o fel
Que
não precisamos regurgitar na pretensa serenidade aparente de uma
lagoa
Onde
um reptílico ser nos revela que há vida sob os escombros de um
tudo.
Esse
imo que perfaz o consonante gesto de mão inquietas sobre a mesa
De
um tremor de seus pratos colocados em cada dia para inquietas
refeições
Ao
que se dite que por vezes nem em um comer-se há a paz derradeira…
No
entanto, se é de contradições que vive o mundo, se isso é realidade
Talvez
saibamos ver que o lote que nos caberia saber com outros olhos
Revela-se
na presença de um homem ou uma mulher na esperança de si mesmos.
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