terça-feira, 19 de junho de 2018

A PARTIR DE UM NADA

          Tenhamos dó do que não se realiza, quando nos atinamos que nossas mãos é que não obram com as devidas ferramentas. Sim, pois não neguemos que não a tenhamos: Deus do céu, em pleno terceiro milênio e as nossas radículas não nos subtraem substratos, nem que o queiramos, pois que seja, aprofundemos melhor na terra as nossas razões e que estudemos um pouco se queremos arrazoar melhor do que o que se apresenta por nossos flancos… O que seria dessa posição, em tentarmos escolher nossos mesmos flancos? Não, que apenas sigamos em se pensar melhor que alguns viventes não podem sequer se ferir, pois outros dependem daqueles. Assim pode proceder um pensamento, a partir do nada em que por vezes tropeçamos por uma distração de algum segundo. Que não suceda o terceiro segundo, pois dois deste tempo são suficientes sempre a que tenhamos condições de trilhar o conhecimento cabal de apenas saber como caminhar. Em uma Verdade absoluta, saibam os viventes de todas as plagas que não vemos uma formiga cair de sua plataforma, não apenas porque possuem prática absoluta no caminho, como também porque não possuímos nem tempo ou paciência em examinar os cases dos insetos! Assim como caminhar vendo um celular pode resultar na lata amassada, literalmente.
          Não é bem uma crônica o que se apresenta, pois vejamos o lado da filosofia, quem sabe, se realmente há um de acordo com um panorama de homens e mulheres… Não, que a prática mostra ser mais alta, quando navegamos um mar sem as fronteiras, demarcado por lanchas grandes que nos guarneçam, posto enquanto território nacional, sem que precisemos altercar com ordem e quesitos de mesma natureza. Mas quando estamos frente a frente com um editor de textos, qual não seja a estreita relação da tecnologia de certo modo arcaica, com a possibilidade estelar de cunharmos uma publicação, na maravilhosa vertente das luzes em um século em que as devemos aproveitar. Quando se diz a alguém que este pode ser partícipe talvez seja uma perda de tempo, pois o que vemos na atualidade são amplas participações em diversas frentes, a partir por vezes de um nada quando se recomeça em vidas que também são amplamente injustiçadas, e que esse partir-se do nada não evita a que sejam submetidas à espoliação, em que lucra aquele que se diz sano e insano se diz daquele que sofre os males da ganância. Ponto inquebrantável, e as luzes servem para que os pobres tenham acesso a textos e textos que se revelem algo normativo para que se sucedam mais e mais consciências. Seria essa a função de uma sistematização do que possa alcançar o cerne e o conteúdo de palavras que revelem um gesto: da Verdade em se prosseguir. Mas para que se intente o sucesso, vejamos as próprias ferramentas que se apresentam quando se plasma a matéria. Uma imensa construção de civis, ou não. Tudo o que temos de material em grande parte são conquistas e o ferramental hoje corre por alturas grandes, no meio digital, o alcance em que se o usamos sem muita parcimônia e que, mesclado com antigas ferramentas, amplia a percepção e divulga a arte, como exemplo cabal. Mas a parcimônia é importante, e que não queiramos dar passos maiores do que as nossas pernas, para isto estudando à medida que formos progredindo: alcançando mais saberes e não ignorando que um acetato de animação também pode ser utilizado para se criar um gif próprio animado, sem que haja compulsória participação de extensas bibliotecas para isso. Temos algo que remonta mais do que apenas recursos. Temos a capacidade de falarmos ao Japão, mesmo que isso nos torne egocêntricos ao extremo, o que vem dar na perda de qualidade de um recorte mais competente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário