Temos
muito por saber do primeiro mundo, e este tem a conhecer nossas qualidades em
diversidades e etnias consagradas e díspares. No sim dos países ricos é fácil
dizer que em um estado brasileiro está uma jazida de cobre ou ferro, que em
algum outro rincão descobre-se ouro, ou que em outro país está uma mina de
diamantes, prontos todos para a fome da prospecção do roubo em que se torna
modal característico da economia de mercado “livre”. O nacionalismo toma o
feitio de intervencionismo, na acepção do não em que nos consumimos crendo que
a posição opiniosa estrangeira saberá mais do que nossos industriais ou
administradores que procuram algo melhor, dentro da – ainda – existente boa
vontade política e sinceridade dos atos. Se por ventura os EUA não protegessem
seu próprio mercado colocando sanções e barreiras comerciais não seriam o país
que são. Se não protegessem suas riquezas seriam distintos. O Brasil não
poderia tomar certas dianteiras? É um sim bem difícil e precisa de muitos
outros... Neste caso, o país precisa tomar certas dianteiras e desconcentrar o
capital, no mínimo para ser um pouco mais justo. Se todos soubéssemos de um
consenso em que várias opiniões, ideias e projetos saíssem dos tutanos das
cabeças mais inteligentes, quando em prol da nação, não precisaríamos tanto da
voz do povo, pois esta estaria presente nas ações de Governo que lutasse para
aprimorar a qualidade de vida de todos, evitando a sangria desasada que ocorre
quando alguém busca apenas o capital externo como mediador de conflitos
econômicos e crises geradas pelas contradições decorrentes destes. Sempre
haverá tempo para revisões de erros e ajustes para se chegar ao dito consenso:
é como transportar uma carga de alface tendo o cuidado e a logística do
empilhamento e, quando chega na gôndola, perceber que chega no preço dado, e
que não se atravessou muito na variante de um mercado ajustado para tal. A
saber, uma infraestrutura de inteligência precisa se capacitar com boas
máquinas, bons computadores, redes, e no mínimo a segurança indispensável para
se evitar que a transparência necessária ao conjunto dos trabalhadores se faça
presente onde não se deve, posto a mesma transparência e o know how dos
usuários do sistema compreende a técnica necessária para o andamento das
empresas e o conhecimento e capacitação continuados, quando se permite o cruzamento por vezes inevitável das informações.
Esse
“sim” dado ao incremento que gira por segundos de acréscimos de produtos
tecnológicos, como um moto contínuo, deixa a desejar por vezes quando em uma
nação menos desenvolvida entra em conflito com a modalidade de comércio mais
tradicional, e peças continuam com sua importância de mercado, como quando o
próprio comportamento das máquinas exige fronteiras que por vezes são
abraçadas em nações mais ricas. Botar o navio na água tem que ser o fruto de
várias equações e a startup não se começa com tanta facilidade, posto o cimento
ainda é uma das maiores fontes de lucro. Por essas e outras o sim justo a uma
fonte mais cristalina na nação brasileira é incrementar de tal forma a
indústria e o campesinato para que nosso consumo interno volte a patamares de
bons ciclos, e que cada ciclo gere um acréscimo ao anterior em regiões de
progresso dentro de uma economia que se sustente por si, e na ordem necessária
inerente a uma Democracia com participação popular.
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