Preparemo-nos
com o fator estratégico que agora já está sendo montado para contestar a nossa
democracia. Pensemos a respeito, de ante mão, o que pode vir pela frente. O que
vem a ser uma fake news e o porquê desse anglicismo, pois o que temos visto nos
noticiários “oficiais” das tevês abertas ou de assinatura tem sido a
parcialidade, a manipulação dos fatos, a repetição incessante de mentiras para torna-las
verdade, no mesma modalidade nazi-fascista de outrora, quando verdadeiras
massas eram vitimadas por mentiras que não retratavam a realidade dos fatos.
Talvez um país como o Brasil se preste muito a essa exposição midiática, onde
chove-se até encharcar de lama as consciências do povo, este que não dispõe de
muito tempo para se ter estudado a possibilidade de ter uma ideia mais crítica
ou a oportunidade de saber como é construída a indústria cultural de além
fronteiras, para países vulneráveis como o nosso. Sabemos a dor que é ter um
grande líder popular – LULA – preso por demandas de retrocesso concebido
certamente por grupos financeiros internacionais com o patronato de nosso
imenso país. A partir dessa quebra das nossas instituições democráticas e o
rompimento com a carta dos direitos humanos internacionais com a perseguição
política de um partido em detrimento da culpabilidade de vários outros – da situação
– resta-nos saber ver o que se passa com a possibilidade de termos eleições com
participação redobrada dos meios da informática e suas redes sociais. Teremos
que embasar com ciência toda a notícia, e fiscalizar o jogo limpo, pois a banda
podre do sistema tenta agora se armar de factoides para tentar inviabilizar o
resultado, caso venha a ser mais popular, do jogo democrático, com a
participação de lideranças que comporão necessariamente uma frente mais
progressista para o país.
É
tempo de resistir. É tempo de salvarmos o país, a cada qual com suas limitações
impostas pelo mesmo sistema que já dá sinais de derrota no plano internacional,
e que aqui dentro lute cada um com suas ferramentas, em um processo possível de
horizontalizar a conscientização das massas. Obviamente, se o centro de um
pequeno furacão não se mexe, ao menos gira em conformidade com ventos de
mudanças: aparece no cenário de uma aldeia que, como dizia Cervantes, quando
bem conhecida sua autoria, se torna universal. Se o fator puro da política se
faz com cavalheiros, sejamo-los no aspecto de lutar infatigavelmente, porém com
o cavalheirismo que caracteriza a ponta de diálogos saudáveis sobre o que é ser
patriota, e se possível unindo forças que aparentemente são antagônicas, mas
cabem no mesmo espaço que nos remeta a nacionalizarmos o máximo possível de
empresas que tendem a cair sob o domínio do capital estrangeiro ou privado,
revelando uma onda de entrega de nossas riquezas e potenciais setores
estratégicos da economia como nunca se teve notícia, desde priscas eras. É hora
de fortalecermos nossas indústrias com base na participação dos lucros pelos
funcionários, como fator de ampliação do consumo e recuperação da esfera
produtiva. É hora de pensar em sanear as nossas cidades, de evitar
atravessadores com suas sinistras logísticas, e criminalizar quem mereça ser,
sem parcialidade de proteger um grupo, partido ou similares. É mais do que a
hora de denunciarmos sem medo aqueles que depõem contra um andamento
democrático mais representativo, onde o que se manda será a voz do povo, que é
a voz de Deus! Botarmos de uma vez nas nossas por vezes já cansadas cabeças que
o Brasil possui a força para eleger bons representantes, mas estarmos atentos e
unindo esforços a evitar que nos golpeiem mais do que já sofremos com a banda
podre da sociedade, que nada faz além de utilizar receitas de tecnologia de
agregar poder vindo de interesses escusos.
Tenhamos
por candidato aquele que afirmar retirar as pedras que impedem o andamento de
uma sociedade mais justa, de dar acessibilidade aos mais vulneráveis, de
impedir apadrinhamentos e currais eleitoreiros, de estimar por uma nação livre,
de oportunizar ao pobres mais rendimentos, de dividir antes e acumular nas
frações a que cada um aceite como resultado de toda uma sinalização. Que as
luzes alcancem o bom tino mesmo da burguesia que não precisa temer um país onde
basta estarmos preparados para que se remonte em algum tempo um Estado mais
justo, o que seria bom para todos, posto não estarmos neste mundo conturbado
para dividir nem subtrair, pois do que gere a solidariedade, sempre seremos mais
felizes...
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