Quem dera
tivéssemos luzes maiores, ah, as luzes! Pois sim se a intenção de um pensamento
elucidasse quem sabe a mesma ciência que nos resguarda para que possamos ser
partícipes de suas emissões... Sim, na sua cooperação, ser um cooperado, adiar
um plano, retificar um motor, pensar nas penas de muitos inocentes, não
prosseguir sempre na máquina que pensamos que somos, e não termos as certezas
equivocadas de pensarmos que estamos com os controles nas mãos, justo que o
controle por vezes falta até nas autoridades. Não que adormeçam tanto o que
signifique a entrelinha, mas que faróis mais intensos iluminem as enseadas, os
portos, as consciências de onde nos chegam caixas e mais caixas de um saber que
por vezes não sabemos. Seria mais justo pensarmos talvez que a sociedade esteja
construída sobre túneis de latas, os túneis que guardam latas, e catadores com
as devidas permissões. Quem sabe a miséria não nos alcance, quem sabe os
poderes brinquem com seus artifícios, quem sabe manipulemos a nós mesmos
transformados em nossos próprios teatros, ocultando, mentindo, minorando
gravidades, correndo como lobos em busca de poder, perseguindo posições
empregatícias, no mais, em trabalho, no mais, em esforço, em sacrifício e em
luta. Pois que a luta continua sempre e sempre não será da forma que nossos
ideais cheguem a algum lugar, pois certas lacunas são preenchidas com os
critérios escusos dos acertos, das comendas, das demandas algo alteradas pelo
bom senso em não ser. Esse estar sendo algo, que seria, no mais, do que uma
visão de equívoco em que nos desunimos, separando, deixando e forçando a
cristalização de modos operativos que não exercem efetivamente justiça em poder
sob os rótulos que consignam ambas as reações, quando se fala em posições,
mesmo porque não há qualquer purismo em uma relação de poder, ah, um idealismo
consolidado, que não haja o mesmo acerto de antanho em uma nova e arcaica
plataforma.
Separemos
o conhecimento, o labor, o ganho por justiça social, a independência
tecnológica, os modais de segurança igualmente independentes, as classes que
emergem, aquelas que devem ser sustentadas por dignidade de seus Governos em
ceder a socialização de seus ganhos, uma indústria forte, a preservação da
Natureza como condição principal de nossas metas nacionais, e reiterar que
frutifique o conhecimento, o saber, dentro das possibilidades onde quiçá
possamos aumentar a potência de nossa luzes e irradiar, de fora para dentro, de
dentro para fora, em nosso imo, na tolerância e na bondade, a permitir que o
país siga seu curso com a relação inequívoca das escolhas democráticas do povo
brasileiro. Que ganhe a vontade da maioria, pois esta já teve tempo de pensar
melhor sobre o futuro de nossa nação.
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