Doido
varrido é o caminho que não serpenteia e vai em linha reta...
Caminho
de esquinas factuais, caminhos que nos envenenam com seres
Que
mais saber do não saber-se tanto, que no mais o tanto é de ser
Pregando
um prego a mais de uma obra, que se sabe mais um tanto.
Saber-se
do caminho que não encontramos com ninguém a mais que seja,
Ou
que sejamos mais um verbo na verborragia trágica das verdades...
Será
o destino do caminhar-se a paráfrase oculta do que interpreta,
Quando
sabemos que comerciam informações como quem se dá ao luxo
De
privar pessoalmente com certos hedonismos tardios, a se prosseguir
Tateando
em busca do que se quer como companheirismos de escalas.
Saber
do caminho é como ocultar o fato remotamente ocluso em destinos
A
que se prosseguir se possa, que as palavras voam no vento e falam
Muito
a que se nos digam que o homem e a mulher nem signifiquem
Um
pouco a mais do que um banco de sêmen, a se predizer que a genética
Saberá
mais um pouco de um veneno consentido pela serpente que deixa
O
ósculo de seus dentes firmados na canção que se propõe e é libertária!
Dessa
proposição conota o tempo em suas veredas de marfim de plástico,
De
um dente perdido no viés de um cigarro, de um bom charuto que fumam
Outros
que filmaram antes do que ocorre nas plataformas do descaso,
A
que se vê que tantos deixaram suas memórias, que outros as apagam
Com
a facilidade de torniquetes do regresso, a que se venha possa
Dizermos
com toda a exatidão de nossas lufadas de ventos dos alísios,
Que
nossos barcos perdurem em nossas odisseias pelo mundo, a saber,
Nem
sempre o que remetam de verdade, na verdade não passa da ignota
Face
cruenta de verem desabar as suas tentativas cruas e desnudas
De
uma veste intensa de recursos covardes na remota possibilidade
De
um dia tomarem o poder de um modo vago, inconsequente: criminoso.
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