Voa
que te deram asas, meu grande, que serás mais que todas as altitudes.
Vai
para a luz do Sol, posto não seres Ícaro, mas mais um poeta
Que
sempre reconheceremos por um olhar, por uma chama indivisível,
Óh
mundo que não retraia nem mesmo nossa ausência do sorriso
Em
que por séculos não sorrimos no sorriso vão, pois o que temos
A
prosseguir na vida é que esta vem de outra, ou da mesma.
A
vida vem de um pontilhão de carvalho por sobre uma corredeira
Em
que jamais esqueceremos que os séculos não são tão suficientes
Para
acalmar a corredeira das pedras em seu silêncio de resistências.
Grande
á a água que corre por sob as pontes, sejam do caminhar
Ou
mesmo dos notívagos caminhões bi trens que sedimentam
Do
norte ao sul o alimento que pertence na sua frente aos povos
Às
gentes, às aldeias, mesmo atravessando as fronteiras,
Pois
é de classe a internacionalização do alimento.
A
um credencial noturno, que sejamos por nossas vidas
Enquanto
seres de carne e espírito, mas que de matéria nos ensinem
Os
doutores de outras disciplinas que não sejam apenas aquelas
Que
nos aquietam a razão, mas fazem borbulhar de felicidade as pedras
Mesmas
das cachoeiras que prosseguem na lida da existência,
Onde
carpas de ouro roçam o seu fremir de borboletas da noite.
Vertam-se
as palavras, que não é de brinquedo uma letra encaixada
No
grande paradoxo de um quebra-cabeças manual de madeira
Onde
talvez se encontre uma letra, ou apenas
A
geometria própria dos encaixes...
Nenhum comentário:
Postar um comentário