sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

MAIS UM POUCO DA ARTE...

Em lugares pétreos, de sólidas luas, quiçá sobreviva melhor
Uma arte sem falsetes, um verbo que amostre sinais de vida
Consequente esta, que comunguemos a antessala do que sabemos
A mais do que se possa dizer amor, que a anestesia nos conforte.

Ok, dizia a questão nebulosa, de firme cerne, em que conteúdos
Sem displicência nos mostrariam algo mais firme em continentes
Nos quais paramos a entortar os ramos das árvores nas lacunas
De caminhos que redescobrimos nas esquinas concretas das ruas!

A se verter a poesia, mandaria um dia outra questão própria
Que retempera o bronze da aldrava a se bater um peão ilusório
Nas calçadas dos pressentimentos, no que olhamos mais e melhor
Do que nos tempos em que apenas nos olhamos ou no que estamos.

Vértice de palavras que se conectem em conexões complexas ainda
Quanto de fornecermos a um usual contentamento o ignorar de muito
Quando nos ressentimos de não estarmos preparados em tecnologia
E deixamos correr frouxa a ciência pelo tempo em não termos estudo.

Não há como estar no silêncio de uma embarcação feita de rochas
Sabendo que esta flutua no mar incandescente de uma ilusão
Porquanto termos que saber exatamente o prumo da direção composta
Em navegar-se acima das contradições que por vezes silenciam o leme.

Nada de estarmos sós se aproxima da cunha em que nos perpetuamos
Em uma luta insana que avizinha a desdita nos padrões que anunciamos
Em sete ventos por onde reside uma residência capitular de obras
Se nas mesmas obras que vemos está situado o consentimento em prosseguir...

Neste sólido preparo vestem as túnicas do conhecimento nada fugaz
Posto não sabermos ao certo se encaixarão o côncavo ao convexo em mão
Que prossiga no trabalho em cuidar para que não erremos muito em saber
Naquilo que se possa dizer que todos os nossos sentidos ainda são limitados.

Na plêiade de estrelas quiçá encontrássemos uma apenas que desse de farol
Em que regulássemos os mesmos sentidos sem uma veia que fossemos
Na distância que não nos dela aparte, posto de outras seremos mais presentes
Quando pressentimos que toda uma constelação é que fará a cabal diferença!

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