É
cedo por vezes, por tantas vezes também quiçá pode ser um tempo em
que procrastinamos a nós mesmos em relação a uma simples tarefa ou
um esforço que suprimimos de nossas partes para que não
encontremos a solução em curto prazo, pois a Natureza urge por
mudanças em um mundo como este que habitamos. Talvez não tenhamos
ideia de como os padrões que temos utilizado para a solução que
pensamos ser melhor para muitas questões de ordem civilizatória não
sejam justamente a falta que nos dá pensarmos melhor sobre conceitos
variados de ação antes de ficarmos esperando o grande e final
juízo. Se tivermos ações consequentes em relação a um progresso
na questão ambiental, em processos diretos e criativos, estaremos
migrando críticas de teor dogmático para uma maneira mais holística
no que temos por adiante, um mundo como ser vivo, igualmente aos
indivíduos ou ao ser coletivizado. Justo que enquanto não pensarmos
na questão preservacionista de modo coletivizado, não poderemos de
forma alguma integrar modalidades de ação, no cunho horizontal de
prática, como no genuíno modo vertical quando de autênticas e
limpas lideranças. Esse modo citado deve dar lugar a que se transite
nas esferas do poder com um padrão de alternância ou imediata ou a
médio e longo prazos, onde a experiência mescle com a criatividade
novas oportunidades de conduta e práxis. Esse modal de atuação
torna possível valorar os trabalhos de coleta, o empregos das gentes
que possam obrar bom saneamento em áreas de risco, construir com
base em demandas sustentáveis as habitações populares, e girar uma
roda consonante através da educação continuada e de qualidade,
onde todos esses processos culminam em governos que preservarão
céus, terras e águas. Não há qualquer possibilidade que salve o
planeta dentro do que se situa na consciência coletiva e da prática
individual, espelhada no bem comum, este extensivo aos seres que
habitam o mundo com nossa espécie, passando a ser condição sine
qua non a distribuição mais justa das riquezas no sentido de
fomentar o viés exploratório daquilo que vimos não funcionar no
modo como temos nos relacionado com a Natureza, em caminhos onde
continuamente nos apropriamos de suas riquezas, sem a contrapartida
da sustentabilidade.
Não
haverá possibilidade alguma de progresso humano se tivermos líderes
consolidados no Poder com intenções de estabelecer funções
conservadoras, posto as conquistas de uma nação passam pela única
possibilidade de progresso social, educação e preservação e
fomentos na cultura. Enquanto os governos não tiverem ciência de
que não será pelo caminho de subtração dos direitos dos seus
povos, não haverá nenhum avanço nessa urgência de preservação
da qualidade de vida como um todo, no caminho de uma democracia
livre, participativa e autêntica, suas variantes e conquistas
sociais. Devemos estabelecer vínculos com o diálogo, o debate e a
participação cada vez mais intensa e continuada dos governados em
relação com os ditos governantes, pois só assim poderemos dar um
salto de desenvolvimento real, com a participação concreta dos
povos das nações como um todo, e de amistosa e preservacionista
relação com a Natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário