segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

NOSSAS RELAÇÕES COM A NATUREZA

          É cedo por vezes, por tantas vezes também quiçá pode ser um tempo em que procrastinamos a nós mesmos em relação a uma simples tarefa ou um esforço que suprimimos de nossas partes para que não encontremos a solução em curto prazo, pois a Natureza urge por mudanças em um mundo como este que habitamos. Talvez não tenhamos ideia de como os padrões que temos utilizado para a solução que pensamos ser melhor para muitas questões de ordem civilizatória não sejam justamente a falta que nos dá pensarmos melhor sobre conceitos variados de ação antes de ficarmos esperando o grande e final juízo. Se tivermos ações consequentes em relação a um progresso na questão ambiental, em processos diretos e criativos, estaremos migrando críticas de teor dogmático para uma maneira mais holística no que temos por adiante, um mundo como ser vivo, igualmente aos indivíduos ou ao ser coletivizado. Justo que enquanto não pensarmos na questão preservacionista de modo coletivizado, não poderemos de forma alguma integrar modalidades de ação, no cunho horizontal de prática, como no genuíno modo vertical quando de autênticas e limpas lideranças. Esse modo citado deve dar lugar a que se transite nas esferas do poder com um padrão de alternância ou imediata ou a médio e longo prazos, onde a experiência mescle com a criatividade novas oportunidades de conduta e práxis. Esse modal de atuação torna possível valorar os trabalhos de coleta, o empregos das gentes que possam obrar bom saneamento em áreas de risco, construir com base em demandas sustentáveis as habitações populares, e girar uma roda consonante através da educação continuada e de qualidade, onde todos esses processos culminam em governos que preservarão céus, terras e águas. Não há qualquer possibilidade que salve o planeta dentro do que se situa na consciência coletiva e da prática individual, espelhada no bem comum, este extensivo aos seres que habitam o mundo com nossa espécie, passando a ser condição sine qua non a distribuição mais justa das riquezas no sentido de fomentar o viés exploratório daquilo que vimos não funcionar no modo como temos nos relacionado com a Natureza, em caminhos onde continuamente nos apropriamos de suas riquezas, sem a contrapartida da sustentabilidade.
          Não haverá possibilidade alguma de progresso humano se tivermos líderes consolidados no Poder com intenções de estabelecer funções conservadoras, posto as conquistas de uma nação passam pela única possibilidade de progresso social, educação e preservação e fomentos na cultura. Enquanto os governos não tiverem ciência de que não será pelo caminho de subtração dos direitos dos seus povos, não haverá nenhum avanço nessa urgência de preservação da qualidade de vida como um todo, no caminho de uma democracia livre, participativa e autêntica, suas variantes e conquistas sociais. Devemos estabelecer vínculos com o diálogo, o debate e a participação cada vez mais intensa e continuada dos governados em relação com os ditos governantes, pois só assim poderemos dar um salto de desenvolvimento real, com a participação concreta dos povos das nações como um todo, e de amistosa e preservacionista relação com a Natureza.

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