quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A ANÁLISE E O RIGOR

            Uma obra qualquer, tem em si o trabalho, e basta esse ponto. Como por exemplo, o modo como enchemos um balde, botamos o material de limpeza, secamos, passamos, esfregamos, quiçá alguém desse trabalho não precisasse, mas é realizado ipsis literis, e alguém que o descreve aponta que igualmente a outros sempre é de merecimento perante quaisquer óticas que não sejam segregacionistas. O trabalho consciente sempre é melhor, pois faz com que gostemos dele e induz a que queiramos receber melhor, que seja, para possuir um modo de vida decente que atenda a todas as nossas necessidades. Obviamente, para contextos amplos isso é algo quase de aterro, conforme a dificuldade em obter, um aterro que aplainasse melhor ao plano em que nos encerramos dentro da premissa básica que um varredor mede suas complexidades de seu trabalho vinculadas ao modo de viver, e se torna um herói por conseguir cumprir, visto no tipo de sociedade em que vivemos: segregacionista. Sejamos rigorosos à análise, posto o trabalho e suas variantes merecerem consideração. Na minha opinião, tosca, penso que – mesmo em meio ao modo social em que vivemos – qualquer dirigente tenha que gerir sua vida de modo austero. Ao menos, cumprir com as suas responsabilidades, e se tem algo a dizer, que diga e partilhe, e ensine, pois criando novas vertentes de consciência ajuda pelo menos a que se fomente a ideia clara e diamantina de que compartir conhecimento não é uma semente transgênica, pois de origem, raiz e fundamento humano. Essa escala é valiosa, enquanto termos tempo e experiência que dê a se concluir algo de monta, alicerçar novas letras que corroborem, novos desenhos que meçam, novas charges que revelem... Isso depende obviamente de clareza, sinceridade e desenvoltura apaixonadamente intelectual. Que olhemos para cada sílaba, que nos abramos para tudo que acrescente, esse é um manual que nem sempre carregamos, nem há especificamente este, mas que tudo o que ensine seja a vereda: de um trabalhador que ensine a outro de seu mesmo nível de trabalho, sem temer que este lhe atalhe a carreira, de um gerente que aprenda com o homem do correio, de um presidente ou diretor que aprenda de seu secretário, de um caminhante que aprenda de seus direitos em descansar à sombra de uma árvore sem incidir em comportamento vulnerável, pois que seja, temos que pausar, compadres. Esse é o rigor em que nos situemos, uma palavra estendida a todos, que verta, que brote, pois as letras tem o diapasão de uma grande fonte cristalina ao som das águas nas rochas, quando há algum cipó que corte as quedas...
            Voltemos, pois, às entrelinhas do conhecimento. Quem vos escreve, a dizer de um exemplo sincero, não sai mais à cata de saias pela rua, pois as veredas dos pássaros a mais me encantam, e isso é apenas uma das grandes liberdades que o sistema me concedeu, dentro do funcionamento deste, ao longo da última década, a que se considerem os artistas, pois o farfalho sereno de uma gaivota é das coisas mais lindas que jamais ousei imaginar, e as tenho no olhar, sem pagar, como o som que me vem das ondas em que podemos prestar atenção, pois é som da Natureza, e não separemos o que se poluiu do que não, pois a sujeira cometida pelo homem vai em direção daquele que o faz. Não separemos, pois, pois no Absoluto tudo é um só! Enquanto uma semi baía está sendo contaminada no Índico, um atol no Pacífico é engolido pela onda gigantesca, voltam a matar peixes gigantes, e em uma praia muito poluída – concomitantemente – no sul de um país gigantesco chamado Brasil, o mar a recompõe e guarnece de esperança seus habitantes e peixes. Resta na verdade um parágrafo que fosse mais lógico talvez, quiçá um insight mais vigoroso, mas o fluir já era ciência de Dylan, ele o sabia nas folhas e foi gigante enquanto músico, em que são as músicas, em que um homem encontra no progressivo de Jethro Tull a flauta que traduz muito e muito mesmo da dita Natureza, tão recorrente e verdadeira nos caminhos de qualquer poeta.
            Em que ditemos que o trabalho pode se tornar esse fluxo, esse encontro, a saber, que com tantas as dificuldades, sabermos atuantes como seres mais humanos e conscientes veremos tudo com mais simplicidade, mas devemos ter uma iniciativa rigorosa e bem analítica para que saibamos que quase duas décadas nos deram as oportunidades mais assistidas em relação a todos, e continuando na questão da educação, realmente uma nação passa a ser não existente se não for uma pátria, uma pátria que busque educar suas massas, para que muitos outros vejam com a dimensão mais igualitária a Verdade em sermos todos iguais...

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