Chove
um dia como um qualquer que fosse tão de encharcar
Quiçá
nossos próprios pensamentos que não sejam sempre
Um
neutro de zero questão quando até não nos sejam dados
Os
requisitos centrais para que compreendamos o que dizemos.
Visto
por vezes não sermos, no que se refira a nos sentirmos,
Quando
ao menos nos insufla um prazer gigante que pensamos
Nas
vezes em que engrandecemos o completar das ansiedades…
Fator
redundante a previsão de nossas próximas tempestades
De
se falar de moto próprio a palavra que não encerre a calmaria
Mas
que esta signifique mais do que usar as metáforas dos ventos!
Causa
e consequência nos redigam em novas propostas de vida
Em
que ensejamos o partir do navio que jamais regressou
No
mar em que deixamos enfunadas as velas com o bom cordame.
De
um homem que achava vestígios de si mesmo em cada porto
Quanto
de saber que em sua grande embarcação nunca vira
As
musas em recortes de silêncio que para si era um vão sentir.
Na
vida que prospecte a razão de uma distante montanha
Em
que sentimos vicejar o não ressentimento de nossos ares
Quanto
o de respirar, pura e simples, o ar nada tedioso da serra…
Havia
uma mulher na memória circunspecta daquele mesmo homem
Este
qual ente fantástico se guardava em si mesmo no posterior
De
um encontro nunca alcançado por questão pura de existência.
De
ser alguém com a preocupação quase nula e aos farrapos
A
ver que na veste de nossos corpos jamais encontraremos
Uma outra que subsista mais forte em vidas de ressentimentos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário