A
sobriedade passa a ser vantagem titânica sobre aquilo que, saibamos,
Navega
em muitos mares que em essência é apenas um único
Que
se faz de tecidos e recortes, fusões e amálgamas de pensares
No
criar soturno de por vezes abusarem, e que isso quase é de fincar
raiz…
O
plano em que vivemos é altíssimo para alguns, é baixo como um sem
calado
Onde
a canoa de pedra flutua, no mesmo oceano em que grandes navios
De
isopores serenos soçobram em lagoas onde os monstros parecem
triunfar!
Vastos
tapetes daqueles que desconhecem a ciência quando abraçam os
lauréis
Falsos
de abraçarem suas renitentes diásporas antigas, sem saberem ao
menos
Que
o ódio é uma superfície que não dista tanto da ignorância como
antes.
Vêm
em profusão, as cartilhas dos porões de navios em nossos pés
escravos
Qual
não se diria que vêm à mercê do poder nefasto, em mensagens, em
presença
Da
qual não se ausentam de uma luta quase insana e covarde de quererem
apenas.
Que se ressintam os do poder usurpador: aqueles que se vendem aos máximos
A
pretenderem escalonar mínimos para a maioria, que se ressintam hoje
Para
não se arrependerem amanhã, quando não puderem mais desfilar
Os
seus turvos olhos de águias noturnas na luz plena do dia depois de
noite…
Haja
a nossa esperança de Paz, e que aqueles que não a pretendem, dentro
De
uma plataforma de construção da justiça social, não perdem por
aguardar
O
manto algo duro da Verdade, quando das circunscrições de sua
própria justiça.
Não
podemos enquanto Nação pretender que no-la retirem sem vermos as
garras
Que
se pretendem da mesma águia que um dia Roma mostrou ao mundo
Quanto
de sabermos que se um homem fê-la em um dia, basta que a ilusão se
desfaz
No
tapete em que se torna o mesmo do patibular resumo de uma queda
bastilhiana.
Assim
saibamos que a ilusão mantida a ferros e a um fogo que não nos
consome,
Ao
mesmo padrão que saibamos que a ilusão mesma essa já não encontra
reflexo
Quando
passa a vislumbrar aos povos libertários do mundo que a roda da
História
Já
gira com o torque indescritível de mais de bilhão de cavalos alados
e marinhos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário