segunda-feira, 22 de maio de 2017

NAVEGAR SOBRE O TAPETE DA ILUSÃO

A sobriedade passa a ser vantagem titânica sobre aquilo que, saibamos,
Navega em muitos mares que em essência é apenas um único
Que se faz de tecidos e recortes, fusões e amálgamas de pensares
No criar soturno de por vezes abusarem, e que isso quase é de fincar raiz…

O plano em que vivemos é altíssimo para alguns, é baixo como um sem calado
Onde a canoa de pedra flutua, no mesmo oceano em que grandes navios
De isopores serenos soçobram em lagoas onde os monstros parecem triunfar!

Vastos tapetes daqueles que desconhecem a ciência quando abraçam os lauréis
Falsos de abraçarem suas renitentes diásporas antigas, sem saberem ao menos
Que o ódio é uma superfície que não dista tanto da ignorância como antes.

Vêm em profusão, as cartilhas dos porões de navios em nossos pés escravos
Qual não se diria que vêm à mercê do poder nefasto, em mensagens, em presença
Da qual não se ausentam de uma luta quase insana e covarde de quererem apenas.

Que se ressintam os do poder usurpador: aqueles que se vendem aos máximos
A pretenderem escalonar mínimos para a maioria, que se ressintam hoje
Para não se arrependerem amanhã, quando não puderem mais desfilar
Os seus turvos olhos de águias noturnas na luz plena do dia depois de noite…

Haja a nossa esperança de Paz, e que aqueles que não a pretendem, dentro
De uma plataforma de construção da justiça social, não perdem por aguardar
O manto algo duro da Verdade, quando das circunscrições de sua própria justiça.

Não podemos enquanto Nação pretender que no-la retirem sem vermos as garras
Que se pretendem da mesma águia que um dia Roma mostrou ao mundo
Quanto de sabermos que se um homem fê-la em um dia, basta que a ilusão se desfaz
No tapete em que se torna o mesmo do patibular resumo de uma queda bastilhiana.

Assim saibamos que a ilusão mantida a ferros e a um fogo que não nos consome,
Ao mesmo padrão que saibamos que a ilusão mesma essa já não encontra reflexo
Quando passa a vislumbrar aos povos libertários do mundo que a roda da História
Já gira com o torque indescritível de mais de bilhão de cavalos alados e marinhos!

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