segunda-feira, 1 de maio de 2017

O NÚMERO “A”

Podemos ser um número X, a que uma equação se resolva com ajuda
Ou um binômio de três algarismos, em outra que não haja resposta,
A que lembremos que o talo de um arbusto remonte a outra equação
E já as temos três, em que mais seria por abuso estrofestérico…

A poesia se reveste dos números, e são tantas as métricas e acentos
Que um se perde no eixo ypsolone quando não dita certo o verbo!

Se há uma razão quem dera que nossa humanidade dela se aperceba
No tanto do quilate em merecer, pois quanto da loucura despontada
É um perscrute não sabermos onde começa a ordem e termina o caos.

Que antes seria o universo caos, mas no grau comparativo não sucede
Que víssemos enquanto ainda inexistente o futuro de nossas dúvidas!

Quanto devermos saber, se somos um lado ou outro, que tantos se esfalfam
De não saberem nem ao menos discernir de que lado fica o valor da moeda.

Temos ao prosseguimento a ciência dos metais, quanto ingerimos ao dia
O zinco que nos falta, mas igualmente na negativação o mercúrio abjeto!

Sabermos que somos seres de A mais B, sabermos que somos C ao D,
Mostra um alfabeto em função, antes fora, que na verdade o Z conta a um.

Nessa matemática que transcende a lógica, algo de ciência de Pierce,
Veríamos melhoradas as nossas relações com o principiar de uma letra:

A letra A, que nos pretenda como uma moldura na própria literatura
A vermos que no preconceito da distância devemos nos ressentir
Por uma camada latente no processo de vermos as letras e seus metros.

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