Deveria o tal pensar de ser concessão a
sua própria vida
Quando não percebe que de concessões foi
feito o regresso
A que todo um sistema tivesse sua base
puxada com o rigor
De sabermos que nem todo o poder do
mundo se baseia no acordo...
Entre as partes que se prezem, fazemos
número quais fantoches
Em que pífias hierarquias são conduzidas
depois de regressos
Ainda que se almeje algo tão duro de
conseguir quanto das pedras
Que jamais poderemos mover dentro de um
mar de desditas.
O erro foi dado desde seus primórdios, o
poder não se consegue
Na abertura de um dado lançado, em que
seria o último
A se permitir na história onde vencemos
um gato e encaramos o leão.
A alma da política do preenchimento dos
espaços retrai os mesmos
Quanto de sabermos que é predestinado a
sermos um país abortado
No sentido lato em que temos que saber
dos espaços ficarem arejados.
De riquezas extraídas, da venda de todos
os setores estratégicos,
Ao que dissessem outros que vem por aí
uma tempestade
Em que os fascistas já se articulam para
uma tomada de poder
Qual uma veia em chamas quando
explicarão as falências institucionais.
Na verdade sine qua non, é hora de usarmos as estratégias dos meios:
Por baixo, usemos os mais simples e
toscos, uma folha escaneada,
Um rabisco, uma poesia em um quadro
negro, recorte de jornal marcado,
A um retorno de trabalharmos com o
mínimo, e aprofundarmos a mais
Quando de recursos nos sirvam, mas que
temos a ver a democratização
Das habilidades dos mais pobres, sem
sabermos ao certo qual seja
A sua sobrevivência cotidiana das ruas,
e a vivência com dificuldades.
E é do tabaco o meio igual de sermos
quem somos na lei que permite
E que não nos entortemos muito na
cachaça, pois a situação pede a brevidade
De uma vida sóbria à qual não fosse,
pois um verdadeiro combate: assim.
Mas voltemos aos meios, ao artesanato,
mas a uma reprodução de ponta
Que a internet faz de seus spreads para multifárias posições, e o
ensino
Não tem que ser apenas na hora marcada
da escola, pois o tempo agora de estudo
É mais curto do que o tempo longo e no
entanto sólido da geometria do poder!
Devemos à solidariedade que prestamos a
qualquer cidadão a mesma esta
Que encontramos na horizontalidade de um
processo em que um menos um
É igual à uma posição de segundos no
mesmo passo de retaguarda
Quando um olhar continua sendo um, e é
no ser individual das ruas que somos.
Os erros que cometemos em nossa história
não sejam eles os espelhos
Que não temos para não vermos as faces
que nossos egos infantis reproduzem
A cada qual uma tentativa de heroicas
posições para que mostremos a repressão
Incomparavelmente não errática quando de
postarmos o mesmo Ego de querermos
Vitimarmo-nos em palanques que não agem,
feito tartarugas de ventríloquos.
Talvez seja duro sabermos disso, mas
enquanto não soubermos estudar a ciência
Dos computadores, e seu viés alternativo
de combatermos suas motivações
Veremos ser criado finalmente um grande
mapa de totalitarismos que fariam
De Pinochet um boneco de pelúcia de
extremada e educada bondade...
Se pensam alguns que estamos em guerra,
esta está não apenas nas ruas,
Mas em todos os lugares de todos os
continentes já se fala no Brasil
Que somos pacíficos no sentido político,
mas já largamente feridos no crime.
Pensemos o que quer uma agência internacional
de inteligência, senão
Aplastar o nosso país de rancores e
extrair absolutamente tudo que nos pertence
Ao vermos agora criaturinhas com
barbinhas comportadas divagando sobre chefs
Enquanto pensam que são crianças
brincando de brincar de máfias e seus brinquedos.
Essa conivência com o fazer errado, essa
vontade viciada de se intoxicar,
Pega pela medula o que temos de mais
sagrado, que é a obediência a algo maior
Quando uma lei boa e justa mereça a
observação e o caráter de quem nos protege.
Pois quem queira uma micro repressão
ditatorial obtém na sua individualidade
De rancores que gera a si mesmo um
perfil construído na ignorância de que
Todas as cartas estão marcadas, e
queiram não saber, mas a terra em que pisamos
Não nos pertence mais o modo como
achávamos que estávamos em um lar.
Vem exatamente de baixo o que nos
atinge, vem de uma superfície nua
Onde nosso lençol de água não sabe como
prosseguir sendo envenenado
E nesse veneno tornado artifício
subsistimos em nossos próprios erros
Daqueles que já não sabem se é ter fé em
algo o que não se parece mais com nada.
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