Quem
seríamos todos nós que nos habitassem a nós mesmos
Na
consagração de termos o respeito que nos concede a conquista
Ainda
que imensamente contraditória do que se chama civilização?
Seríamos
outros quando víssemos uma arma com horror e soubéssemos
Que
um jogo lancinante é sabermos que as querem empunhar dóceis
Aqueles
que brincam os war games nas tardes ensolaradas dos domingos...
Seria
de paz um homem acorrentado pela sua angústia de apenas querê-la
Como
quem tem sede de uma paz verdadeira, algo que os viventes sintam
Por
dentro de um coração por vezes tornado pétreo, mas que se enfuna
Com
os ventos da esperança ao ver uma criança pobre bem alimentada.
Ao
vermos a necessidade de outros serem respeitados, quiçá um homem
E
sua família saindo de um mercado repleto do alimento, ao ver um hospital
Onde
não haja segregações de nenhuma ordem, apenas o atendimento cabal.
Assim
caminharia uma humanidade, ao vermos um homem negro que cantou
Uma
música relembrando seu Haiti, seu país como era quando se lembrava:
Quiçá
de ver as crianças brincando felizes e em paz em seus prados...
Ao
vermos que Mandela teve um dia a impressão de que o mundo não existia
Visto
terem partido desta vida seus companheiros, e ao vermos que nossos motes
Sejam
aqueles que deem suporte a todos os que caminham sob a luz da vida!
Por
isso sejamos pela paz, pela recusa a uma sociedade armada, e apenas vermos
Como
a mesma sociedade algo que nos faça merecer os nossos bons atos
Quando
nos apercebemos que nada que deponha contra nossa vida merece atenção.
Por
isso nada é muito certo de acharmos que possuamos toda a razão,
Pois
vemos um irmão na rua ser agredido por vezes por ser algo ou viver de modo
Em
que a tolerância não tolera no fato atravessado do famigerado preconceito.
Somos
todos irmanados, que seja, na paz de Deus, ou no cruzamento de ideário,
Politicamente
livres, a pressupor que unicamente o poeta acredita que, como Deus,
Há
que se dispor do que se tem por direito de repartir melhor o que se necessita!
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