Empatarmos diversos significados de nossa
existência faz parte da vida. Por vezes, não resolvemos a contento
algumas equações que se nos apresentam em nossa lide diária e, por
que não, resolvamos no nosso dia a dia, um após o outro, se
porventura estivermos dormindo bem, e que isso nos importe deveras…
Não que não devamos nos
preocupar muito mas, sobretudo, a menor fração de uma boa intenção
ao menos serve para que preparemos a terra para a semeadura. Fazemos
parte da vida e, por vezes em um sussurro, a palavra que dizemos pode
ser traduzida por uma semente germinada em solo fértil! Esta seara
que nos espera quase úmida, na temperança cálida de um tempo
austero, como seja de muito a qualidade humana que nos espera sempre
no caminho da virtude. Não há logicamente o que dizer do oposto,
mas isto pode ocorrer com certa frequência, no próprio livre
arbítrio que nos conceda as nossas razões, primeiras, segundas,
terceiras e etc. Dito isso,
nos parece sermos racionais, e a lógica funciona como um tipo de
organização mental que educa e orienta o nosso foco, inclusive nas
questões da realidade, pura e simples. Com a simplicidade de
conhecermos um pouco da matemática, usufruirmos de um bom game,
verificarmos a revitalização dos jogos de tabuleiro, bem como
jogarmos com a máquina na sua interessante AI (Inteligência
Artificial). O termo anglicizou um pouco. Mas não importa tanto,
posto reservarmos parte de nosso tempo a perscrutarmos coisas que até
então não conhecíamos.
A história tem nos revelado sempre o
que já faz parte do passado, pois essa ciência humana não deve ser
muito projetiva, e nem apenas factual, mas crítica e interpretativa.
Os fatos históricos serão sempre vários de procedimentos, como o
sermão de um Padre jamais será o mesmo, mas os ritos permanecem os
mesmos, sempre gestualmente distintos por um lado, mas estanques e
tradicionais por outro. Essa não imitação histórica parte do
pressuposto que temos pela frente a transformação das coisas, seu
humor, seu cunho espiritual e suas nuances típicas dessa ordem. O
erro cometido deve sofrer uma releitura, uma veste distinta para ver
se muda, e o que antes fora o acerto no mais das vezes há que
reiniciar o processo e começar com novas peças, nunca no arremedo
de repetir: mesmos dos
ditos acertos. Assumir uma
incerteza pode ser melhor do que usar de uma cartilha doutrinária.
Tenha funcionado, pois, em séculos passados, mas o diálogo entre os
meios houve de caber bem na dialética inevitável e quântica deste
mundo, em toda a sua história, apesar de certa ciência ainda não
existir em seu tempo, mas já brotada no planeta, como este é: sábio
em sua Natureza. Em síntese,
acaba por termos o conhecimento determinado historicamente, próximo
às ferramentas imediatamente próximas em seu passado relativo.
Talvez o martelo de ferro, tal como o conhecemos tenha vindo depois
do prego, para facilitar a pedra e seu uso de substância concreta. O
modo é o mesmo da pedra lascada e, no entanto, facilita engenharias
altamente complexas na questão de encaixes, resistência de
materiais e conformação de estruturas. O conhecimento pode tentar
renegar a história, mas esta não o pode negar, a não ser que
negue a si mesma. Mesmo que porventura estejamos construindo algo
perene e espiritual como um templo, necessitamos da matéria para
erigi-lo e isso não causa comoção alguma em seus devotos,
seja de que ordem for, posto a transubstanciação daquela, será
a primeira razão de estarmos em bancos, adorando ao Pai Celestial!
No entanto, quando você
prioriza o lado material apenas, estará colocando em xeque a paz
espiritual, em uma atitude reflexa que pode vir a destruir a intenção
primeira, que é a divindade e seu simples trono, como
um rosário de plástico que é o mesmo do que o de ouro, mudando
apenas o material que o
fabricou. Basta se ter a
cobertura material necessária, sem tirar nem por, pois deve ser
ilícito você selecionar devoção à quantia de insumos, ou seja,
tentar dar mais importância à ganância do que ao credo. Quando
essas coisas ocorrem com naturalidade ao nosso redor, precisamos
acreditar mais em Deus e sua providência, que abraça igualmente a
todos.
Perante a
construção mesma de um diálogo necessário estará sempre a
questão da vida em si, de si e para si, respeitando-se que, a partir
desse patamar individual e criterioso vem aflorando tangencialmente
no início o fremir de uma consciência coletiva que porventura dará
a unidade tão necessária ao próprio afloramento da bondade,
sinceridade e outros sentimentos que revelam o suporte espiritual tão
importante, necessário e simples para que a humanidade saiba
sublimar os problemas que a afligem e, por extensão, à natureza
humana e igualmente a todos os seres.