domingo, 27 de março de 2022

AS GUERRAS DOS QUE NÃO SÃO

 

          Fomentar desavisados casos que não aparecem com os conflitos que – se espera – apareçam não faz uma parte coerente com as correntezas relacionadas com o Todo e seu significado. Quando o movimento das estrelas é rápido como as cadentes, a própria, como não dizer o oposto, cadência dos átomos soletra o mesmo verbo… Assim procede o planeta, seus seres caminhantes, não que não possamos estar mais rápidos ou mais lentos, mas o grau de sobriedade releva possíveis erros quando não existe uma fé serena que encoraja nossas atitudes e nossos gestos perante o Altíssimo. Quando São Francisco ergueu sua morada não importa tanto, mas as pedras certamente eram assaz pesadas para os seus braços de Santo. A fé demove os mesmos erros que consubstanciamos em nossas jornadas, quando no factual aprendemos a não repeti-los na casualidade ou na causa e efeito. O que se posta a reagir será a mesma palavra que enunciada por muitos não há de ser vestimentas de carapuças outras, e as guerras ou conflitos permanecem na consciência do primeiro projétil e na inexistente história de fato do último, pois estes não cessam desde que descobriram a pólvora e o chumbo para tal “proeza”. Dos que não são, basta dizermos, aqueles que possuem as ferramentas coercitivas jamais deverão usá-las para denegrir a imagem de um inocente, e que isso fique registrado como ação imperdoável pois não se tornou um erro, mas um covarde artifício que demandou apenas algumas frases vaticinadas por uma justiça cabalmente equivocada e parcialmente certa, como não dizer, um ato arbitrário que reduz essa parcela de certeza ao zero do poder que não retorna, mas apenas tenta justificar um anseio das elites.
          Posto o erro, há que se fazer uma revisão na completude histórica de nossa nação, pois, se provada a inocência de fato, o fato é devolver ao ostracismo da ausência longa de danos na ausência da sensatez, o retorno do Poder a quem o merece por ser melhor, mais democrata, e não proceder negando ao povo o que este sempre quis: a justiça social, mesmo que isso fira a própria vertente da justiça farisaica, dentro dos padrões aceites da revisão e reconhecimento de erros internos a serem reformados na questão principal de suporte mais transparente – dentro de um sólido tronco – a delimitarmos ações de forças que se aglutinam para o mal, qual seja, o Poder quase secreto da hipocrisia e da força bruta, a que tenhamos um mar de remanso para que o outro lado das forças possa navegar em paz, corrigindo sua intencionalidade errática.
Essa motivação que deve se tornar titânica certamente não significa condições de ganhos, ou discursos de revisionismos históricos, mas apenas a colocação das peças dentro de um tabuleiro onde cada qual assuma as suas funções de glória, obedecendo hierarquicamente que aquele do fim da fila mereça tanta atenção ao primeiro que guarneça uma força qualquer, e que lhe seja dado um título de relembrar os bons tempos em que as espoletas não significavam empecilhos, mas apenas o quinhão merecido da infração, digno de culpa e punição, para que não se desmoralize o plantel que possuímos em forças maiores, bem intencionadas e um requisito máximo do retorno a uma normalidade cabal em todo o nosso país, a se dizer, o nosso querido Brasil! Retornarmos a um jogo onde só há um tipo de peça no quadrante existencial de nossos campos de atuação só reservará mais e mais um ostracismo burocrático onde a informação vira nosso maior ministério, e a máquina assume as coisas como na verdade a ilusão tem revelado nos entretenimentos nada mágicos, porém fomentadores do caos e vergonha da educação remota de nossas crianças. Agora podemos nos dar as mãos, e fazer de nossos territórios nacionais lugares mais decentes para se viver, remontando eras onde o nosso país era motivo de orgulho internacionalmente, onde nossos líderes não precisavam comer em insalubres “sujinhos”, quando requisitados a fazer parte do panorama dos estadistas mundiais. Esse orgulho que ressalta as vozes mesmas de ilibação do caráter nacional, um retorno a pontuarmos novamente como uma economia no caminho do restauro institucional, onde a carestia já crônica atualmente dê lugar à esperança e a atitude correta de todos os cidadãos, e não revelada apenas aos interlocutores que interferem no nosso andamento correto amparados por questões de ordem egoísta na tentativa algo burlesca e caricata de lutar ou se utilizar de estranhos e anódinos recursos de ordem escusa para defender apenas seus pífios e sectários interesses.
         A verdadeira comunhão não depende apenas de que sejamos iguais ou distintos nos templos, mas que o povo que queira exercê-la o faça em qualquer lugar que entender por nobreza espiritual, e do modo que queira, com seus ritos e crenças de caráter simbólico ou universal...



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