Basta um dia, um chiste
Que remeta, que
vista,
Que viaje, que conforte,
Uma cama, um
travesseiro,
Um mate, não de xadrez,
Ou que seja, que se
ganhe
Apenas do entreter-se
Quando por acaso do carinho
A
rispidez de pensarmos
Que somos solitários
Nos desconverse
a vida
Por caminhos, querida,
Por caminhos, que não
temos
Todos, a cada pedra no asfalto
Ou no tijolo trigueiro
da indústria
Em um galpão, em um ser
Uma companheira que
caminhe
Pelo viés do frio,
Pela senda da bondade
Ou
pela rispidez que guardamos
Que, quem vos fala
Estaria sem
esse juízo de luz
Que não é luz, que não é semente
Achando,
que se acha procurando
Na vértebra de um prazer melhor
Estarmos
na varanda com uma flor
Na medida necessária
Da
precedência de um sono reparador...
Nenhum comentário:
Postar um comentário