sexta-feira, 4 de março de 2022

O OLHAR SOBRE ALGO OU O OUTRO

 

No referenciar de algo que não compreendemos totalmente
Estará sempre uma visão que não se torna uma coisa concreta
Quando nos sentimos na queda de um episódio
Que remonte o objetivar de uma atitude que não coleta
A experiência que temos sobre um outro que por vezes
Não se torna melhor nem pior que o acaso…

Se a peça não se encaixa na versão mais rudimentar de um manual
Resta observarmos a equivalência dos complementares
E o uso correto das ferramentas que temos à mão sempre sem objeção!

Caminhar com sobriedade é como fazer do chão um legado de rochas
Como em cada passo que pisamos, na história própria de leis
E faces com a energia que precisamos no verbo que nos reduza os danos.

Versejemos os versos do futuro, no esperar por dias mais felizes
Quando na comunhão do algo sobre a esfera de um outro dia
Em que nos situemos na escala que nos leve ao menos a um despertar sereno.

Continuemos, pois, na caminhada para realizar qualquer projeto
Que nos apeteça na vertente de mais outros e mais dias
Que, além dos projetos, reside nas veredas de um bom tempo!

Esse contato com os objetos, esse reencontrar-se com o outro,
Nem que seja tempo a um outro tempo que relativamente observamos
Com uma atenção redobrada na questão que se alevante na circunstância da era.

Em um gesto de mensagem alvissareira, como na chegada da boa escrita
Seja o olhar da vida que não nos encerre a jornada que chega em um minuto
Para contarmos com a sobriedade somada das horas, perfazendo mais um dia.

Um notívago seja a esperança de outro, quando se torna um toque a mais
Na versão mais enamorada de uma história a outra, quando no depor
Ao dispor da verdade mais clássica e remontada – que seja – no tempo certo.

Quando se tornar o olhar menos consonante ao outro que nos ensombra um pouco
A existência de um foco quase inevitável nos resgata a um centro de nós mesmos
No quê de um temperamento torneado com a máquina mais perfeita da física moderna.


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