Vai-se o tempo que vacila
Na
propriedade quase escusa
Do desculpar-se suntuoso
Nos nós
de uma alfombra
Sem as têmperas do asfalto…
Desde
que uma poesia ruidosa requer a simpatia do leitor,
A aparência
de uma vírgula pode receber um vagão
Onde em seus contêineres
a viagem longa tenha tração!
De fronteiras em fronteira
se decide uma margem
Em um território estrangeiro ou não
Quando
recebemos imigrantes que não se ressentem
Em solo que não seja
pátrio, mas referenciado
Por uma imensa gratidão em serem bem
recebidos.
Por um lapso haver-se-á ao inventário de
moralidade
Quando o poeta finamente decide interromper o
cigarro
Na vertente de uma questão absolutamente urgente
Que
a versão imanente de sua dependência recria grilhões!
Será
sempre uma tentativa em que se poste um veio
Qual não seja uma
parábola cristã que não receie a fé.
A força, que
acompanhe uma vida sem vícios
Na condição que não condiz o
que aparenta ser
A redenção de uma saúde que não perca para
todos
No momento em que estaremos mais justos do que o imo.
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