quinta-feira, 17 de março de 2022

NOS CICLOS QUE REGULAM OS NÓS

 

Vai-se o tempo que vacila
Na propriedade quase escusa
Do desculpar-se suntuoso
Nos nós de uma alfombra
Sem as têmperas do asfalto…

Desde que uma poesia ruidosa requer a simpatia do leitor,
A aparência de uma vírgula pode receber um vagão
Onde em seus contêineres a viagem longa tenha tração!

De fronteiras em fronteira se decide uma margem
Em um território estrangeiro ou não
Quando recebemos imigrantes que não se ressentem
Em solo que não seja pátrio, mas referenciado
Por uma imensa gratidão em serem bem recebidos.

Por um lapso haver-se-á ao inventário de moralidade
Quando o poeta finamente decide interromper o cigarro
Na vertente de uma questão absolutamente urgente
Que a versão imanente de sua dependência recria grilhões!

Será sempre uma tentativa em que se poste um veio
Qual não seja uma parábola cristã que não receie a fé.

A força, que acompanhe uma vida sem vícios
Na condição que não condiz o que aparenta ser
A redenção de uma saúde que não perca para todos
No momento em que estaremos mais justos do que o imo.


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