quarta-feira, 16 de março de 2022

NÃO SE DIGA ADEUS

 

Não se retorne
A algo que não seja
Daquilo que não queremos
Nessa latitude da lida
Na mesma verdade
Que não se aloca
Em verdade descoberta
Quando estamos leais
Na plataforma de um tipo
Que seja, no existir,
No ser que seja bom
Apesar de leves pesares
Na nossa gigantesca
Onda que se não cala
Na vivência cotidiana
Onde vertemos o sal
Que na verdade seja
A vertente que não é
Quando dela duvidamos
Na temperança
Que supere a vida mesma
Naquilo em que estejamos
Onde que por vezes não sabemos
Mas que a nossa superfície crua
Verta como uma esperança
A luz que não precisamos criar
Posto vir realmente de fonte
Onde borbulha uma água pura
Na corrente de um rio fraterno!


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