O outro que nos encontre
Na paz do Criador
Que
criou sempre e recria
Nos nomes nem de toda a importância
Pois
a serpente é um nome
E não ofertamos a maravilha desse
ser
Mesmo quando sabemos!
Todas as vezes em
que erguemos do chão
Que seja, uma pequena pilastra de
palitos
Conformes com o movimento de outro ser
Que evade da
escalada, mas não criva
De flores ausentes da vida
E que,
distantemente, deixamos
A esperar a espera, sem claudicar
Nossos
sonhos mais gigantes
Em propor a subsistência
De um ser
humano igual
A outro que não o seja igual
Mas que sempre a
igualdade abraça
Para soltarmos a cobra dentro da
temperança
Que retorna ao mato sem justificarmos
A atitude
cordial de sermos tolerantes
E perseverarmos a nossa lida de
sempre
Nas vertentes de um barco que só soçobra
Dentro do
escopo de uma manutenção
De um estaleiro alcatifador
Nas
mesmas manivelas do tempo
Que ao menos permita a direção do
leme
A passarmos por penedos e tormentas
Sem sequer
soltarmos as cracas do casco!
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