A se jogar uma moeda para ver as
possibilidades
Como o neutro zero e o um positivo, e suas
combinações
A depender de regras, conformes a uma atitude de
tornar
A jogabilidade mais complexa no entorno dos espaços
Da
mão que joga a moeda e duas possibilidades se abrem
Na
pressuposição lógica de duas apenas as possibilidades
No que
não encerre mais o transcorrer de suplementação.
A via
de dois lados, o quinhão de se merecer a estrofe
Que não
claudique um verbo inexistente, posto de idioma
Sermos mais do
que o supérfluo de significações outras
Em uma verdade mais
relativizada com a questão
Algo numérica de não se indispor
com o remendar, que seja,
De uma constituição já alicerçada
com a força do legalismo.
No que alcance um patamar
seremos donos quase de um dia
Onde o meridiano do outro lado nos
alcance, sem o subterfúgio
Da vereda que nos atravessa os
rincões, de um lance qualquer
Em um jogo onde joga a cultura, e
por esta subsiste o páreo!
Nessa estranha escolta de
nosso pensar, depositemos um grafo
No papel que verta a escolha
de um registro pendular no gesto
Onde encontramos a supra
ciência da lógica em um andar
Que não remeta à verve dos
apaniguados, pois isto resulta em erro…
No remontar um
quadrante insofismável, há que pontuar as palavras
Dentro de
um mote incoercível, no platô de extremo bom senso
Onde cada
sílaba encontra a sua irmã dentro do escopo necessário
Em uma
Verdade altissonante, verdadeira como a resposta correta.
Essa
Verdade que não possui lados, que é certeira na atitude
Em que
mais e mais versos subentendam sua latitude
De cidadã
libertária e vestida sem o menor rumor
De que seja outro ou
equivocado o seu aspecto.
Nesses paradigmas de
superveniência, se roga termos
Na alfombra de nossos
pensamentos, uma nesga de tonalidades
Que edifiquem as mais
variadas cores, de um carmim ao rosa
Passando por uma rosa dos
ventos cromática, um moinho
Onde Quixote não tenha escutado de
bom tom os conselhos de Sancho.
Os quadrados circunstantes
afloram como uma tênue linha
Que outros contratos existentes
sejam como uma Lei
Que transcenda o próprio direito
consuetudinário, seja um costume
Tão antigo quanto nossos
ancestrais: desde a Idade da Pedra!
Tratando-se do assunto
bipartite dos caminhos, sabermos mais
Do que bifurcar intenções
revoga a escolha melhor que se faz
De cada ser o seu destino, em
um caminho curto, ou um mais longo…
Prolongar um
sofrível sentimento pode ser mais correto
Do que evanescer
sombras em uma treva de prazeres fúteis
Onde o ser carece de
ver que o que antes era veneno
Pode se tornar mais tarde um
néctar a que não espera o esforço.
Essa diamantina
questão vem de um serviço em devoção
Ao Pai Supremo que
significa a redenção imaculada
De um quase jogo onde os dados
são o mesmo serviço
E os resultados, independente do número,
são diversos
E melhores do que se espera, mesmo que o acaso
Não
nos acalente no principiar, mas o arbítrio
Nos dá as condições
para que pratiquemos a vida
Conforme as ferramentas que
possuímos no imo
Onde o respeito à Natureza seja o nosso
foco
Pois jamais seremos os únicos habitantes de planeta algum!
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