quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ALGUNS SINAIS POSSAM EXISTIR

 

Na veia circunspecta da razão, que se possa crer
Nos infindáveis modelos da religião
Porquanto notívagos silenciares mandam ao sono
Infindáveis propostas do anímico procedimento…

Essa luta de querelas contra o bem maior
Se equipare com o consentimento ímpar
Do que não esteja consonante com a razão
Ou de causas perdidas reside o non sense!

Avarias na embarcação são várias
Tantas elas que as velas já não enfunam
Do que se navegar é necessário
Conforme a poesia de se dizer que viver não é.

A proa se mantém ilesa, rasgando as ondas,
E o leme da popa se mantém íntegro até uma ordem
Que seja de aprumar a rota na direção trigueira
Onde os passos na Terra evidenciam os fatos!

Tal trânsito no mar se dá com diversos barcos
Que nublam a existência de um sentir sereno
Ao que a paz do desarmarmo-nos seja certo
No claudicar-se a frente do que temos por cem.

A vida ressente-se do fiel da medalha alçada
Por bucaneiros de ocasião, gente antiga,
De uma época onde a pólvora era socada
Nos trabucos e pistolas herméticas de um conhecer.

Se o tanto que nos demos atravessa a ocasião,
Haverá mais um tanto de nos doarmos a uma questão
Que transcende mais do que o fosfato de uma mina
Nos vórtices de nossos minérios quase amazônicos.

Se Roma disse algo do alto de seu império
O que disse falou alto antes dos bárbaros
Em que godos e visigodos atravessaram
As fronteiras que culminaram na Média Idade…

Assim de sabermos de um assunto sem nada a ver
Pontuamos um pouco de novidades a uma good trip
Para que saibamos um pouquinho, que seja, a mais
De uma história que não entonteça nosso sentimento.

A mais um pouquinho, a saber, que de sociedades secretas
Vivem alguns ascetas esperando uma conflagração
Ou uma Nova Era de Aquário que remonte de esperança
Certos estragos milenares sobre a superfície do planeta!

Não que se veja tudo, mas tudo é para ser visto
Quando desejamos a vida acima de tudo
E a morte seja desejo de um progenitor
De planos infalíveis – ou quase – de tramar o ódio.

Promete-se uma saída congênere com os dias
De mais alento, de uma circunferência sólida
Com nada de patibulares encomendas
Naquilo que queremos como paz de espírito…

Por fim, um suspiro nos sirva de modalidade
De um comportar-se exemplar, na idoneidade
Baseada em uma vida austera, sem a profusão
De uma parafernália que só vem para atrapalhar.

Seja isso que desejemos ao próximo, e que a distância
Não nos remeta a regiões inóspitas, pois os sinais
Relembram os bens que temos por entre luas
Em que os sóis reverberam por nós a melhores dias!


Nenhum comentário:

Postar um comentário