Um recado que seja, do sentir
mais profundo, de se ser
Maior do que uma simples demanda
mercadológica,
Algo a ver com um montante de faces neutras
Nas
outras faces em que o capital se mostre ausente.
Do mesmo
lado da moeda que não consubstanciemos o fato
De estarmos com
outro o lado que sirva melhor, o mesmo
Que prorroga a nossa
existência sistêmica, onde o quinhão
Do merecimento é justo: a parte que não tocamos se nos toca…
A vida de um
qualquer seja melhor do que se posto à prova
No mais de merecer
algo de enobrecedor prêmio
Qual não seja, o vértice da voz
que entontece o espírito
Em um jargão que ata e nos desata nos
nós da vida!
Em um linguajar solene vemos transpassar
sobre a cortiça
De uma garrafa celestial a veia dos mares
navegados
Dentro do escape de uma mensagem, que seja,
Uma
posta de garoupa vertida no cálice dos inocentes.
Dessa
tremenda equação sem termos nulos, a divisão
Retém em si
mesma uma lenda de lideranças ocultas
Em que o verbo possa a
alguma ter ferido deveras
E a outras ter trazido a comunhão do
conhecimento…
É nesse termo que algures tenhamos dias
melhores
Pensando na existência de um resistir sereno
Ao
que não seja extremamente certo em uma profusão
De
imediatistas que querem resultados em um turno apenas.
Se
é de querer-se uma demanda de um mercado algo simples
Retém-se
um espiritual alento até que nos cheguem boas novas
Na mesma
existência em que um homem pode endereçar
As vias de tráfego
em que a distância possa corroborar!
Na vertente de uma
ciência espiritual do sentido humano
Saibamos que a alma sente
mais do que o sentido lato
Que é imperfeito, e que nossa
inteligência reja o lado
Mais anímico do que perfeito dentro
de um pretérito simples.
Por vezes estamos municiados de
farta esperança, e outras
O codinome do inglório peca por
estar frente a frente
Com a dissonância claudicante da
arritmia, por termos tracionado
Um motor que não reitera a
filosofia ainda inexistente de uma estrofe!
Essa máquina
andante e girante, dada como quixotesca e de moinhos
Move-se
pelos ventos dos sonhos, dada como inútil quiçá
Mas que
navega pelo oceano do Universo conforme o dito que se dá
Na
frente de uma não ilusão porquanto vida de concreto sólido no
vão.
Em horas em que tudo se redime sem o aroma de uma
flor
A vida em nossa existência exibe sem as quimeras do
mundo
Uma plataforma de aço onde podemos pousar nossos pés
Com
a galhardia firme em que nos temos pulsado na primavera!
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