segunda-feira, 12 de outubro de 2020

UM NOME APRESENTÁVEL

 

         Que se apresente um nome qualquer, que no escrutinar versos sabe-se de modos em que a interpretação pode ser imprevisível. Desta imprevisibilidade remonte-se a questão de não possuirmos a veia que pode ser tão importante para adquirirmos a ciência da vida, a ciência do que esperamos que seja a mesma vida, não importando seus caminhos, tortos ou serenos. Se por uma monta do destino nos encontramos com uma espécie de coração sem nome, esse mesmo órgão importante para a nossa existência pode repetir com seus batimentos a ausência de dele não nos lembrarmos. Posto não sabermos quando pulsa o batimento renitente que nos ensina a viver, e que dessa equação não nos darmos conta. Um nome que se nos apresente: quem sabe, a vida, quem sabe, a vida do conhecimento, a forma de sabermos por onde anda um espírito de alguma Lei, uma ordem por onde nunca passamos, um modo de crer que não atravessamos, mesmo sabendo ser inominável o nosso modo de ser. Esse propósito da existência cabe a um ser humano a prerrogativa de ter um corpo privilegiado e, portanto, não deva desperdiçar sua chance de trilhar um caminho de sabedoria, dando o exemplo aos coabitantes do nosso planeta. É um caminho simples de ciência sem par, o modo da bondade, de suma importância, de no mínimo conhecer a literatura sagrada, justamente depois de termos procurado tanto por ela. É como se uma árvore de um tronco secular e indelével estivesse sempre em um lugar por vezes meio inacessível, mas que sabemos de sua existência onde a fragrância de sua flor denota o seu nome, a sua qualidade e o seu sentimento em relação com a humanidade. Em uma realidade aumentada os Passatempos e o Nome do Senhor são os mesmos, justo porque devemos saber que Deus escreve, por vezes por linhas mais tortuosas… Mas que não seja por um acaso, que este não sabemos se descobre verdades ou elucida mentiras. No tanto de se saber de algo, nossa interpretação dos fatos redime a aventura de descobrirmos os painéis que não sabemos onde esquecemos os dados de navegação. Esses instrumentos que mal conhecemos, no que o satélite nos mostre onde estão as estrelas…
          Conhecer o mar é como auscultar uma superfície para sentir o pulsar da vida às profundezas, de um nome qualquer no terreno do absoluto, qual não seja, ressentir as veias de uma pátria dentro do gigantesco modal de um qualquer traçando planos para o alto. Tergiversar outros modais seja a plataforma mais inconsútil a nossas frentes, sejam elas de parâmetro inverso, sejam elas de questões relativas ao que não alcançamos nem mesmo no suportar enleios vazios… Dessa mesma plataforma queríamos saber de coisa de um sem nome, mas que este suportasse uma verdade de dar-se um pouco mais do nome que seria um par de um apelido no que de querido fosse já haveria uma consonância entre as partes. As partes que nos cabem em um grande latifúndio, o escrutinar versos maiores do que a alameda pungente de uma via sem retorno, com a mão para si, e o escrever silencioso à parte outra que nos caiba, quem dera, um simples alimentar do estômago. Não é outra palavra que não seja cruamente concreta, pois que não convencionemos soletrar o fogo na direção da água que o suprima, postos os elementos, e que sejam equivalentes. Na diáspora dura de um povo esquecido que sejam dados os lauréis aos agentes da libertação, pois este nome tem apenas um significado dado a si do per si, mergulhado nas alfombras mais secretas do planeta, na síntese que relembra o único ditado em que um mar de preocupações que não vertam as máximas daquilo no qual depositamos nossas esperanças em uma seara de nomes, que tantos são os nomes de Deus!

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