Foi-se um tanto na publicidade do
atraso
Quanto, no mais, não se coaduna tempo com abusos
Mesmo
porque um tempo de equinócio não vitupera
Com as classes
adstringentes, com o samba dos favores!
Restam óbices que
claudicam no vento que sopra forte
E ainda não se sabe se a
retórica obedece ao bom senso
Ou se as mentiras assumem lugar
de uma anti ética
Onde os gargalos permitem o abuso real e
concreto.
Nas esferas do impossível muitos tentam
navegar
Dentro de uma miríade de sonhos vulgares
Por se
dizer faltante aquele que nunca falta…
Nada que seja
segredado ao secreto se nos diga
Quando saibamos todos que um
novo poder se alicerça
Demandando, de qualquer modo, esforços
ímpares
Naquilo que se rogasse de mérito, a uma medalha
merecida.
Sermos tantos e sermos quase todos, estaremos em
uma vereda
Que não entorpeça o vício de uma rede em que
muitos
Se atinam de estarem partícipes e, no entanto, fazem o
jogo
De uma amarelinha consubstanciada na literatura da América
do Sul.
De bandeiras e estradas se soubera muito em longas
noites
Em que os trucks vertiam nos portos os seus
carregares
Desde tempos imemoriais em que trafegam no
asfalto
Não apenas os grandes transportes como a UBER
atual.
De tantos e tantos que pressupõem uma bandeira no
desbote
Haverá sempre um verde ou um amarelo na frente do
descaso
Quando pudermos supor que um negócio amarrado no Rio
De
quase janeiro se monta a superficialidade do caos!
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